por Wesley Silas
Conforme um aliado de confiança da senadora, a oficialização do PSD, presidido pelo senador Irajá Abreu, em apoiar a pré-candidatura de Osires Damaso (PSC) ao governo do Tocantins teria sido motivado por barreiras e pressão impostas por um grupo de deputados ao governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). “Esperavam apenas um motivo para escaparem do trato”, disse o aliado ao mostrar a insatisfação da Kátia que poderá seguir o mesmo caminho do seu filho.
No entanto, a senadora chegou a afirmar que as decisões políticas tomadas por ela e pelo senador Irajá têm caráter exclusivamente político, não interferindo na relação mãe e filho. “Eu manterei a minha palavra. Não tive nenhum motivo para mudar de posição, mas compreendo que o grupo poderá me substituir na chapa e eu vou entender que façam isso depois da atitude do PSD de ontem”, disse.
Após o anúncio de Irajá Abreu, o governador Wanderlei Barbosa afirmou em entrevista a jornalistas de Palmas que Kátia e Irajá seriam o mesmo projeto. “Acho que quando alguém toma uma decisão, tomou a decisão. Se eu tomar uma decisão de ir para um lado, meu filho vai junto comigo. O meu filho é político também, deputado deste Estado [Léo Barbosa, SD], e não vou subir em um palanque e ele em outro. Eu vou respeitar o projeto das pessoas, e as pessoas devem respeitar o nosso projeto”, comentou o governador ao Portal CT.
Ao Portal Atitude um forte e confiável aliado da senadora disse que escolha de Irajá pode ter acontecido por falta de segurança em deputados que formaram um grupo de pressão ao governador com resistência a presença da senadora.
“Esperavam apenas um motivo para escaparem do trato. Se rendeu a vontade dos deputados estaduais mais uma vez. Se ganhar vai ser mais 4 anos de desmando dos deputados”, arrematou.