Na manhã do sábado, 09, durante agradecimento pelo votos recebidos em Gurupi, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) defendeu que Oswaldo Stival Jr. seria o “candidato perfeito” como seu vice ao Governo na eleição de outubro. “Nós vamos ter o governador eleito que deve ser o Carlesse e vai ter nós e eu acho que o Márlon vai ser candidato porque não tem nada a perder, apesar de que encolheu o discurso não é minha gente”, Carlos Amastha que disse ainda que a partir de agora “será um menino bom”.
por Wesley Silas
Com doses de ironias, Amastha afirmou que após acompanhar a sua derrota no primeiro turno da eleição suplementar “colocou sal e limão nas feridas antes mesmo de costurar para não esquecer da dor” e que não gostaria de “vencer o governo no segundo turno” devido ao período vedado para contratações, o que engessaria a gestão e comprometeria se eleger na eleição de outubro.
Ele fez suaves críticas a Márlon Reis citando “o discurso do Ficha-limpinha” e verbalizou que Carlesse deverá vencer a eleição suplementar do segundo turno. Na leitura de Amastha na eleição suplementar do primeiro turno seus adversários o ajudaram a ficar conhecido devido ao risco dele não poder participar do processo pelo não afastamento do cargo de prefeito no período de seis meses. Conforme Amastha, antes do primeiro-turno 70% dos eleitores do Tocantins não o conheciam e agora para eleição de outubro a situação reverteu, sendo ele agora conhecido por 70% dos eleitores. Também deixou claro que a eleição de outubro o processo irá afunilar em três nomes com chances na disputa, um deles o dele, Carlesse e Márlon Reis.
“Nós vamos ter o governador eleito que deve ser o Carlesse, vai ter nós e eu acho que o Márlon vai ser candidato porque não tem nada a perder, apesar de que encolheu o discurso não é minha gente”, disse.
Araguaína
Ele citou o caso da sua vitória em Araguaína tenho como um dos principais responsáveis o seu coordenador de campanha, Adir Gentil, que transformou em 30 dias 4% da intenção de votos para 37% no resultado da apuração, representando mais de 1% ao dia. Para isso Gentil teve apoio de dois vereadores e de presidente de Associação de Bairros.
“Eles começaram a fazer um trabalho de formiguinha para criar uma expectativa do Amatha […]No dia da eleição ele já tinha batido farinha, manteiga e isso ele tinha misturado no bolo e ai ele pegou fermento importado, da melhor qualidade, fantástico maravilhoso, o mais precioso dos fermentos do mundo e jogou na massa e a massa explodiu e este fermento era o Amastha minha gente”, disse.
Menino bom
Em sua fala que durou mais de 40 minutos, Amastha disse que a pedido de Gentil se tornou um menino bom para não prejudicar a composição de uma frente política para as eleições de outubro.
“Gente vou falar uma coisa para vocês: Virei um menino bom e hoje de manhã o Adir Gentil me chamou atenção, porque vocês sabem que eu respeito ele arruma política e é ele quem sabe e ele me disse para parar de falar mal que agora nós temos que construir uma frente ampla”, considerou.
Estratégia para outubro
Faltando 118 dias para eleições gerais de outubro, Amastha falou sobre as primeiras estratégia que deverá tomar para eleição. Uma delas é trabalhar o nome de Stival para ser o seu vice a assim melhorar o quadro de votos na região sul do Tocantins.
“Na primeira semana de julho vamos dividir as forças entre Governo e oposição e a oposição somos nós, mas uma oposição consciente, limpa, competente e competitivos Eu queria era ser perfeito e eu sempre trabalho pela perfeição e perfeito seria ter o Oswaldo Stival candidato a vice-governador e é isso que vamos trabalhar”, disse.
Sem Prefeitos
Amastha disse que fez uma campanha com apenas a prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro (PSDB) e comentou a saída do prefeito de Dianópolis, Pe. Gleibson da sua campanha devido a indicação do vice pelo PT.
“A gente não perdeu nenhum prefeito porque não tinha nenhum e o único que a gente tinha desembarcou no dia da convenção por causa da história do PT. Padre Gleibson. Todo mundo sabe que foi uma coisa natural e não tínhamos uma bola de cristal para prever como iria acontecer e ele se ofendeu. O que ele não sabe é que em 2014 o Donizete foi falar comigo para que a gente apoiasse o Salomão em Dianópolis e para não entregar o partido para o padre e vocês vejam o que é a vida: Eu falei que nunca, jamais o PSB iria tomar uma atitude daquela”, disse.
Valorizar os companheiros
Ele comentou ainda que os companheiros serão valorizado, caso ele vença a eleição.
“A possibilidade de alguém passar por cima de vocês é zero. O respeito que a gente tem com o companheiros e com a gratidão é o que eu tive a vida inteira nas minha atitudes e todas as decisões vão passar por vocês e tem que ser projetos que viabilizem os seus projetos”, defendeu.