O deputado estadual Olyntho Neto (PSDB) e o ex-funcionário de seu gabinete, Lívio de Morais Severino, entraram na lista dos investigados no caso do escândalo de várias toneladas de lixo hospitalar encontradas irregularmente no dia 06 de novembro em um galpão de propriedade da família do deputado em Araguaína no Distrito Agroindustrial (Daiara).
por Wesley Silas
Conforme as investigações, Lívio de Morais Severino, atuava como representante da empresa Sancil – Sanantônio Construtora e Incoporadora Ltda e o inquérito foi aberto contra ele e o deputado Olyntho nesta terça-feira, 04, e teve como embasamento provas documentais que possam comprovar que o ex-assessor, quando trabalhava na Assembleia Legislativa, teria atuado como representante da empresa Sancil. Conforme o site G1, “o documento foi encontrado durante a apuração de uma denúncia anônima sobre um contrato da Sancil com uma Prefeitura no interior do estado” O G1 apontou ainda que Severino trabalhava na AL desde 2017.
“De acordo com o delegado Guilherme Rocha, da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma), uma procuração de março deste ano dava a Lívio de Morais Severino, que era assessor do deputado, poderes para representar a Sancil Sanantônio em negociações com o poder público”, informou o Portal G1.
Entretanto, o deputado estadual Olyntho, garantiu ao G1 que “não faz parte do quadro societário da empresa; não responde por qualquer ato referente à vida particular de qualquer cidadão, seja ex-assessor ou não, e que seus assessores tem liberdade de exercer qualquer atividade que não interfira em suas atribuições junto ao gabinete”.