Na manhã desta segunda-feira (18) usuários do PlanSaúde, fizeram uma manifestação em frente ao É PRA JÁ de Gurupi. A falta de atendimentos em especialidades médicas, exames laboratoriais e sem opção de urgência e emergência em hospitais particulares são somas de reclamações. (Veja vídeos)
Por Wesley Silas
Durante o manifesto, os usuários do Plansaúde reivindicaram: ampliação urgente de hospitais aptos a receberem urgência e emergência em Gurupi e no Estado de Goiás, cadastro de médicos especialistas nas áreas de cardiologia, neurologia, otorrino, pediatria, reumatologia, ginecologia e obstetrícia, dermatologia, endocrinologia, psiquiatria, urologia, gastro, odontologia e clínicos, dentre outras.
Neste vídeo feito pela nossa reportagem, a professora Gilsema Moreira relata que faz tratamento com psiquiatra, depois de passar 23 anos em sala de aula. Ela informou que somente em 2018, teve que desembolsar mais de R$ 6 mil reais para tratamento de saúde, decorrente a falta de atendimento do Plano.
“Estão descontando do nosso salário a mensalidade e a gente não tem atendimento adequado”, reclama o professor e Fiscal Estadual de Defesa Agropecuária Hugo Fernando Pereira de Souza. Os organizadores reclamam também da falta de ação do Ministério Público.
A reportagem do Portal Atitude ouviu o posicionamento do Governo do Tocantins. Em nota, a Secretaria da Administração (Secad) informou que “o atendimento do Plansaúde no município de Gurupi vem sendo realizado normalmente. Segundo dados da Infoway, empresa que administra o Plansaúde, mais de 20 mil atendimentos foram realizados na cidade, no último trimestre”, pontua.
Contudo, no Hospital São Francisco, a Secad informou que “devido à demanda de outros planos de saúde também cadastrados na unidade hospitalar, foi possível verificar que houve um aumento no número de pacientes atendidos e, consequentemente, no tempo de espera”. A Secad garantiu ainda que o Governo tem buscado aumentar o número de credenciados.