Fundamentado em uma matéria veiculada no Portal Atitude e repercutida no Portal CT, o presidente do PLS no Tocantins, Antônio Jorge Godinho, pediu a suspensão do policial federal como testemunha de uma das ações em que ele entrou contra o apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Mota da Silva.
por Wesley Silas
De acordo com Flávio Mota da Silva, desde outubro de 2018 o presidente do PSL no Tocantins, Antônio Jorge, o representa criminalmente por crimes como calúnia, injúria e proliferação de Fake News; mas, as decisões da justiça tem apontado que se trata de brigas internas entre os membros do partido. As quatro ações tiveram como origens postagem no whatsapp, sendo a primeira por danos morais protocolada no dia 15/10/208 em que a justiça considerou improcedente, a segunda foi um queixa crime protocolada no dia 18/10/2018 [arquivado], a terceira resultou em um inquérito na Polícia Federa no dia 22 de janeiro de 2019, a terceira um notícia crime protocolada no mesmo dia onde a justiça arquivou por não vislumbrar crime eleitoral e a última queixa-crime foi protocolada no dia 20 de março na qual o autor da ação, pede a suspensão do policial federal como testemunha de Flávio Mota.
“É uma ironia muito grande porque um apoiador que trabalha de forma espontânea, de graça, e com custo ser processado pelo presidente do PSL. Isso é para destruir o trabalho voluntário e mesmo com tudo isso não me deixei abater e hoje o nosso grupo é muito maior e somos reconhecidos nacionalmente como uma das lideranças de direita no Brasil”, disse Flávio Mota.
Para Flávio Mota a confusão entre os Bolsonaristas tem como campo de guerra publicações na redes socais motivadas por divergência ideológicas na condução do Partido, desde o início da campanha em que o grupo foi dividido em duas trincheiras, tendo de uma lado o ex-candidato ao governo do Tocantins, César Simoni (PSL) com o ex-candidato ao senador, Antônio Jorge com do outro lado o grupo do policial federal Farlei Meyer que também foi candidato ao senado federal pelo PLS nas eleições que elegeu o presidente Jair Bolsonaro.
“Sempre ele alega a mesma coisa como injúria, difamação e faz uma escândalo pela crítica que eu fiz a ele e a considera com injúria, calúnia, difamação e insinua como se eu fosse uma pessoa que espalha fake News e que fica atuando contra a reputação das pessoas. Ele cita uma parte do código eleitoral voltado para as pessoas que contratam empresas robôs para difamar a reputação de candidatos”, disse.
Parte do relatório do Delegado de Polícia Federal datado de 11 de fevereiro de 2019:
Conforme Flávio Mota, nas decisões o Poder Judiciário sempre pede pelo arquivamento e a última que ainda tramita na justiça, o presidente do PLS, Antônio Jorge pediu para que Farlei Mayer não fosse aceito como testemunha devido matéria veiculada no Portal Atitude e repercutida no Portal CT, onde Antônio Jorge defende junto ao Poder judiciário que a testemunha [Farlei Mayer] arrolada pelo réu [Flávio Mota] seria totalmente suspeita devido aos depoimentos veiculados nos dos portais de notícias. Na matéria Farlei mostrou certidão em que mostrava que o PLS, presidido no Tocantins ex-deputado Antônio Jorge, com prazo de validade expirado e comentou ainda a crise entre o presidente nacional do partido, Luciano Bivar, com o presidente da República, Jair Bolsonaro. “Vamos ver quem realmente é de direita e quem é prostituta atrás do fundo eleitoral”, disse.
“O Antônio Jorge ficou tão receoso com o Falei que ele pediu para que o Faley não fosse aceito como minha testemunha, alegando que o Falei seria inimigo dele. Como ele não teve ânimo de processar o Falei porque ele é um agente da Polícia Federal e é uma pessoa que saberia se defender, ele tentou me atingir porque eu era apoiador do Farlei e comandava as redes sociais de graça, apoiando o `Bolsonaro. Então ele tentou atingir uma pessoa próxima do Farlei, só que não fiquei sozinho e meu colegas foram ao meu auxílio testemunhar e o Falei também. Agora, ele faz este documento absurdo de pedir a suspensão com base na opiniões do Farlei sobre questões políticas” concluiu Flávio Mota.