O Tribunal Regional Eleitoral começou a julgar na manhã desta terça-feira, 03, um processo apresentado pelo ex-senador e então candidato ao governo nas eleições suplementares, Vicentinho Alves (PL), que pedia a cassação do governador Mauro Carlesse (DEM).
por Wesley Silas
Mesmo com o mandato da eleição suplementar vencido, Vicentinho Alves tentava deixar o governador Mauro Carlesse e o seu vice Wanderlei Barbosa inelegíveis pelo período de 08 anos por abuso de poder econômico. Porém, conforme foi citado em um artigo do jornalista Luiz Armando Costa, há jurisprudência no Tribunal Superior Eleitoral que “com a perda do objeto, também os acusados manteriam seus direitos políticos intactos.
“Há muitas falácias, mas não há prova nenhuma”, resume o advogado Juvenal Klayber, que defende o governador na ação. Sobre a liberação de emendas no período eleitoral, por exemplo, Juvenal Klayber defendeu ao CT que empenho constitui em estágio preliminar da despesa, e por isto, não há o que se falar sobre oneração. O advogado ainda afirmou que todos os pagamentos de despesas referentes aos exercícios anteriores foram devidamente justificadas e explicou a contratação e demissão de servidores. “Não se poderia trabalhar com a mesma equipe anterior. O que houve foi a demissão de pessoas de confiança e contratação de outros”, justificou o advogado Juvenal Klayber ao CT.
Na votação da Ação de Investigação Eleitoral (AIJE) no plenário do TCE desta terça-feira, 03, que pede a cassação do Goverandor Mauro Carlesse e do seu vice Wanderlei Barbosa, obteve seis (06) votos contrários a cassação e nenhum a favor. Porém, o pedido vista do processo pelo Juiz Federal Adelmar Aires Pimenta e o retorno do julgamento está previsto para às 17h desta quarta-feira, 04. (com informações do CT e do Blog do Luiz Armando)