Participando da Reunião do Fórum de Mulheres Parlamentares do BRICS em Jaipur, na Índia, a deputada Professora Dorinha (Democratas/TO) discursou sobre a importância do empoderamento feminino inclusive na atuação de políticas relacionadas ao desenvolvimento sustentável.
Desde janeiro vigora a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, em que cada Estado deve internalizar, em suas políticas públicas, os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODSs, acordados na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, em 2015, para a promoção da proteção ambiental, do desenvolvimento social e da prosperidade econômica.
“E debater os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável neste Fórum de Mulheres Parlamentares do BRICS significa assumirmos o relevante papel que temos em nossos Estados como força feminina nos parlamentos a lembrar que o 5º Objetivo dos ODSs – de igualdade de gênero e empoderamento das mulheres – não é um objetivo isolado, mas que, ao contrário, tem o poder de fazer toda a diferença para o alcance das demais metas da Agenda 2030”, disse.
Ela destacou que na implementação da Agenda 2030, os 17 objetivos são integrados e inseparáveis. Em conjunto, todos eles devem perpassar as políticas públicas dos Estados em âmbito nacional, regional e local.
“A participação ativa das mulheres deve ser promovida em todos os aspectos da vida econômica, social e política. Deve-se evitar o entendimento de que é necessário elaborar políticas para as mulheres, substituindo-o pela atitude de elaborá-las com elas, promovendo o seu empoderamento, tornando-as, dessa forma, reais “parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias”, como afirma a Carta da Terra, declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século XXI, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica”.
Professora Dorinha destacou, ainda, que o desenvolvimento sustentável, que procura satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias necessidades, só pode ser realmente promovido se abraçado pelo conjunto pleno da sociedade. “Para tanto, se faz imprescindível a superação da desigualdade de gênero e a incorporação das mulheres em todo o processo decisório”, pontuou.