Desde que foi derrubado, em 2009, a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os comportamentos adotados nas redações dos grandes jornais e até mesmo em Tribunais Superiores em contratar profissionais graduados comprova que empregar profissionais inabilitados é legal, mas não é moral.
por Wesley Silas
O recente exemplo da contratação do Diretor de Comunicação da Câmara Municipal de Gurupi, que apesar de não ter diploma em Comunicação Social, trabalhava na área e chegou a iniciar faculdade de jornalismo na Unirg, mostrou que a classe está unida e não aceita que pessoas sem habilitação exerçam o lugar de um profissional que passou quatro anos em uma faculdade e outros anos a mais se especializando.
Passados cinco meses, a mesma polêmica promete reacender, agora na Prefeitura de Gurupi, diante o anúncio do nome do professor em Educação Física e chefe de gabinete, Antônio Barbazia Pakalolo, que deverá acumular o cargo de Secretário de Comunicação a ser confirmada nesta quinta-feira durante posse de Tom Lyra na Secretaria de Produção Cooperativismo e Meio Ambiente.
Em nota, a atual secretária, Marimar Aiala confirmou que deixará de ocupar o cargo devido a nomeação de Pakalolo.
“A partir de amanhã não serei mais secretária da Comunicação de Gurupi, o prefeito vai me substituir (pelo atual chefe de gabinete) e me ofereceu a diretoria de jornalismo que seria criada dentro da Secom e eu recusei” disse Marimar.
Ela informou ainda que voltará ao mercado de trabalho na iniciativa privada.