“Num, o TSE foi destemido. Noutro, foi de uma covardia histórica. A coragem da Justiça Eleitoral só se manifesta quando estão em jogo os mandatos de gestores de Estados periféricos, prefeitos dos fundões do país e políticos sem expressão”, considerou Josias sobre a decisão tardia da justiça eleitoral que compromete, mas uma vez, a estabilidade econômica de um estado afundo em crises econômica e política.
por Wesley Silas
O comentarista político, Josias de Sousa, defendeu no Jornal da Gazeta que a cassação do governador Marcelo Miranda (MDB) e Cláudia Lélis (PV) mostra a coragem seletiva e escancara a covardia do Tribunal Superior Eleitora (TSE). Foram “passados na lâmina porque descobriu-se que a campanha de ambos captou R$ 1,5 milhão no caixa dois”, uma cifra cem vezes menor do que os R$ 150 milhões em verbas sujas que a Odebrecht borrifou na caixa registradora da campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer”.
Ele citou a semelhança dos casos envolvendo a chapa do Tocantins com a chapa federal correspondentes a crimes de abusos de poder econômico nas eleições de 2014.
“Num, o TSE foi destemido. Noutro, foi de uma covardia histórica. A coragem da Justiça Eleitoral só se manifesta quando estão em jogo os mandatos de gestores de Estados periféricos, prefeitos dos fundões do país e políticos sem expressão”, considerou Josias.
Em meio as crises nas instituições brasileiras, o comentarias considerou que o TSE “em vez de em vez de promover a limpeza, fixando novos parâmetros de assepsia, a turma do deixa-disso, preferiu acomodar o lixo sob o imenso tapete nacional. Com o governo do Tocantins, o TSE foi implacável. Quando tratou do Palácio do Planalto, o tribunal ignorou as provas e pediu aos brasileiros que tapassem o nariz em nome da estabilidade da República. Salvo pelo gongo, Temer tornou-se o primeiro presidente da história a ostentar duas denúncias e dois inquéritos por corrupção. E Dilma ameaça o país com uma candidatura ao Senado”, segundo boatos, pelo Tocantins.