O não convencimento do PSDB para ter o empresário Oswaldo Stival Júnior como vice na chapa de Amastha e a indicação do petista Célio Moura (PT), somada a decisão do Diretório Nacional do PT ter anulado os atos da Convenção do PT do Tocantins, está deixando o partido e o candidato Amastha em uma saia justa, devido a resistência da ala conservadora da política tocantinense antipetista.
por Wesley Silas
O PT, isoladamente com o maior tempo de TV (63”), e o reflexo da Lava Jato que resultou na prisão do ex-presidente Lula, somado com a condenação do deputado Paulo Mourão de quando ele era prefeito de Porto Nacional por improbidade administrativa por irregularidade em convênio firmado com o Ministério do Turismo em 2008, deu um nó difícil de desatar.
“Isso é muito ruim para nós (evangélicos) porque o PT é tudo que não queremos. É tudo que nós não precisamos. É um partido que vai contra todos os nossos valores, vai contra a família. Vai contra a liberdade, vai contra tudo aquilo que a gente pensa”, declarou o pastor da Igreja Batista El Shaday de Araguaína, Ildésio Alves, ao site Araguaína Notícias.
Mesmo sem nenhuma informação oficial e apesar do candidato Carlos Amastha ter registrado Célio Moura (PT) com seu vice, o pastor comemora uma suposta substituição na vice de Amastha.
“Quero expressar minha alegria em saber que o pastor Wagner Enoque (deve) compor a chapa do PSB […] sendo vice-governador […] Estou muito feliz com essa notícia e desejo a todos uma vitória”, disse o pastor ao site.
Contudo, era dado como certo que o partido iria apoiar a senadora Kátia Abreu (PDT), mas resolveu apoiar o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha, o que não agradou o Diretório Nacional que determinou o desmanche da convenção do PT no Tocantins para apoiar a candidatura da senadora Kátia Abreu; mas, conforme ela disse em entrevista coletiva: “o partido dos trabalhadores fez sua opção e que fique com sua opção”.