Mesmo depois do decreto presidencial que autorizou o uso de forças federal para desbloquear as rodovias, em Gurupi, assim como todo Brasil, o movimento continua ganhado força com recebido apoio da comunidade, como o exemplo de um empresário de Gurupi que anunciou que irá fechar suas empresas na segunda-feira em apoio aos caminhoneiros.
por Wesley Silas
Depois da ordem do presidente Temer de autorizar o uso de forças federais de segurança para liberar as rodovias bloqueadas pelos caminhoneiros caso as estradas não sejam desbloqueadas pelo movimento, em Gurupi os caminhoneiros debloquearam a rodovia, mas continuam paralisados e, sem pressão, não há registro de movimentação de caminhões com cargas trafegando na rodovia, conforme mostra o vídeo abaixo.
O empresário Jaime Xavier afirmou que em apoio aos caminhoneiros irá fechar suas lojas em Gurupi e Miracema em apoio aos caminhoneiros. Em Gurupi um novo levantamento feito pelos caminhoneiros contabilização 930 caminhões paralisados.
“Estarão fechadas nesta segunda-feira, 28, a partir das 12h às 18hs. Pedimos a compreensão dos nossos clientes e atribuímos, veementemente, todo tipo de desabastecimento ao Governo e à grande mídia, por estarem tratando o movimento com a mesma falta de respeito dispensada à maioria dos brasileiros”, disse o empresário por meio de uma nota.
Diante a recomendação presidencial sobre a participação dos governo estaduais para tomar medidas para desobstrução das rodovias, no Tocantins o governador interino, Mauro Carlesse, disse que não irá atender a solicitação do Governo Federal, de utilizar a força policial do Estado para desbloquear as rodovias. “A Polícia do Tocantins existe para oferecer segurança para nossa população e preservar vidas. O Governo Federal precisa encontrar uma solução para a greve sem oferecer qualquer risco para a população e para os caminhoneiros”, disse o Governador.
Disse ainda que apoia a greve dos caminhoneiros e que já solicitou a anuência dos Poderes Legislativo e Judiciário, além dos órgãos de controle, Ministério Público Estadual e Federal e os Tribunais de Contas do Estado e da União, para que o Governo possa reduzir 12% da base de cálculo do ICMS dos combustíveis.