Por Redação
Na manhã desta quarta-feira, dia 6, o Parque Cimba de Araguaína precisou ser fechado por causa de diversas depredações feitas nos equipamentos públicos e nas ruínas da antiga fábrica que funcionava no local, patrimônio cultural da cidade. A GMA (Guarda Municipal de Araguaína) esteve no parque para avaliar os danos e registar um boletim de ocorrência. A PM (Polícia Militar) foi acionada para dar suporte na retirada das pessoas que estavam no local e a Polícia Científica compareceu para detalhar os danos.
De acordo com a GMA, a movimentação atípica foi resultado de uma ação feita por uma influenciadora digital da cidade que organizou uma ação conhecida como Caça ao Tesouro no Parque Cimba, escondendo um bilhete premiado no local e estimulando as pessoas a vasculharem todo o parque para encontrar.
“Uma ação como essa já foi feita na Praça das Nações e agora no Parque Cimba. O grande fluxo de pessoas começou ainda no final da tarde da última terça, dia 5, e se estendeu até a manhã desta quarta. Tivemos que tomar providências para resguardar o patrimônio público”, informa Renilson Galvão, comandante da GMA.
Diversos prejuízos
Segundo os servidores da Secretaria do Esporte, Cultura e Lazer, que estiveram no local avaliando os prejuízos, houve danos no alambrado que cerca o parque, nas caixas de passagem da rede de energia elétrica, nos monumentos, nos tijolos das ruínas da fábrica desativada, lixeiras e até mesmo plantas destruídas. Muitas pedras também foram espalhadas pelas pistas de caminhada, de bicicletas e nos gramados.
Ainda conforme relato de testemunhas, algumas pessoas chegaram a subir nas ruínas da antiga fábrica, gerando riscos de desabamento e à integridade física dos frequentadores.
Reabertura do parque
Segundo o superintendente do Esporte, Jarbas Abud, foi feito contato com a influenciadora, que se comprometeu a ir ao parque, retirar o bilhete e fazer uma retratação pela ação.
“O bilhete foi recolhido e a ação foi encerrada. Vamos reabrir o Parque Cimba ainda na manhã desta quarta. Também vamos fazer um levantamento detalhado, avaliar os prejuízos e analisar como será o custeio dos reparos”, completou o superintendente.
(Por Ricardo Sottero | Fotos: Marcos Filho Sandes / Secom Araguaína)