Conscientização e identificação precoce são primordiais para recuperação
por Redação
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como derrame, é uma das maiores causas de morte e incapacidade adquirida em todo o mundo. Dados do Ministério da Saúde mostram que, todo ano, no Brasil, 15 mil pessoas entre 15 e 39 anos de idade sofrem um acidente vascular cerebral. Anualmente são registradas cerca de 68 mil mortes por AVC.
Com a finalidade de conscientizar as pessoas sobre as diferentes formas de prevenção, no dia 29 de outubro é comemorado o Dia Mundial do AVC. As ações preventivas vão do âmbito individual ao coletivo, com a introdução de hábitos saudáveis até a prevenção de agravos relacionados às doenças cardiovasculares, tudo com foco na proteção da saúde.
Visando enfatizar esse trabalho de prevenção, as Ligas Acadêmicas de Cirurgia Vascular e Endovascular e de Neurociências, da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e o Instituto de Circulação e Laser (ICL), realizarão a Ação do combate ao AVC no dia 27 de outubro, sábado, das 14 às 20h, em frente à loja O Boticário, no Shopping Capim Dourado. A ação consistirá em um momento de conscientização e panfletagem sobre a Doença Arterial Carotídea e Acidente Vascular Encefálico, além de palpação de pulsos e a realização de exames complementares, como o índice tornozelo-braço e o doppler de carótida, este último somente nos casos em que se fizer necessário.
“Saber reconhecer um AVC é fundamental para que parentes ou amigos possam auxiliar a vítima e chamar a equipe de saúde a tempo. A conscientização é simples de ser feita e envolve a identificação de sinais clássicos, como um sorriso torto, dificuldade para dar um abraço ou dificuldade para cantar, estando sem ritmo ou com a fala enrolada, por exemplo. A identificação precoce dos sintomas do AVC e o tratamento médico de emergência intensificam consideravelmente a recuperação, com grande redução das sequelas”, destacou a diretora de ensino da Liga Acadêmica de Cirurgia Vascular e Endovascular, Gabriela Oliveira.