Por Wesley Silas
A tragédia comprovou, mais uma vez, a falta de segurança, não só para os alunos que querem estudar, mas também dos profissionais da educação que correm risco de vida ao exercer a profissão.
Tudo isso aconteceu depois que dois homens chegaram em uma moto na frente da escola e o garupa desceu a anunciou que seria um acerto de conta e atirou contra Guilherme Tavares de Souza, 18 anos, Wenderson Ferreira Mendes, 19 anos e Mateus Alves Pereira, 19 anos. Os dois jovens buscaram abrigo, mas morreram dentro da escola, cada um com um tido no peito. Mateus Alves recebeu um tiro na mão. Segundo o funcionário da escola o crime aconteceu no momento de oração e que os professores chegaram a imaginar que seriam bombinhas. “Foram seis pipocos”.
Passagem pela polícia
No dia 16 de julho de 2013 a Polícia Militar prendeu Guilherme Tavares de Souza, 18 anos, em uma abordagem na Avenida Bahia quando ele andava com atitude suspeita. Com o garoto os Policiais Militares encontraram 39 pedras de crack e R$ 50,00. Na época, segundo o site Gurupi Diário, a mãe de Guilherme chegou a afirmar que ele tinha saído da prisão há menos de dois meses.
A morte de Guilherme na porta do Escola em que ele estudava, aconteceu no dia que complete dois meses que ele foi preso com quase 40 pedras de crack. Caso tivesse sido mantido preso, certamente não teria sido assassinado, a família não teria que passar por tanta dor, a sociedade teria ficado mais segura e motivaria o trabalho da polícia, que tenta enxugar gelo neste jogo de falta de punição no país da lei do prende e solta.