por Wesley Silas
A sustentabilidade se tornou evidencia no mundo moderno, mas velhos hábitos da queima de resíduos provoca poluição devido a falta de ação de gestores municipais que não cumprem o novo marco do saneamento básico para pôr fim os lixões, algo que já foi adiado devido a falta de comprometimentos dos municípios. Em Aliança do Tocantins, assim como outros 128 municípios do Tocantins, o lixo produzido no cidade e descartado em situação irregular.
“Este fogo queima dia e noite no lixão. Fiz este vídeo para pedir para autoridades ver o que pode fazer por nós. Está queimando tudo e já queimou pasto do proprietário da fazenda e a fumaça é dia e noite atinge fortemente os moradores da fazenda que reclamam que é muito fumaça”.
Informações da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA) veiculada em 2020, apontam que atualmente no Tocantins conta com 128 lixões irregulares, 07 aterros sanitários controlado, que também não são ambientalmente adequados, e apenas quatro aterros sanitários, sendo dois construídos e operacionalizado por municípios (Gurupi e Palmas) e dois privados que os municípios deram concessão (Araguaína e Porto Nacional)
Falta recursos
Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS-TO) elaborado em parceira com o Ministério de Meio Ambiente com participação da sociedade teve o objetivo de incentivar os municípios a implantar e compartilhar ações com a redução dos custos. Uma das propostas do PERS-TO, que caminha a passos lentos, é a formação de consórcios intermunicipais que possibilita vários municípios utilizarem o mesmo aterro sanitário. A ABEM cita como exemplo o modelo adotado pelo aterro sanitário de Gurupi administrado pelo município e recebe resíduos de cidades vizinhas.
“As cidades de Sucupira e Santa Rita já solicitaram por meio de oficio e nós já estamos iniciando o processo de termo de cooperação ou de convênio, pois vamos ver a melhor forma para podermos auxiliar estes municípios no descartes dos lixos no aterro sanitário do município, que em 2020 foi feito pelo Meio Ambiente que recebiam os recursos, porém quem paga a conta do aterro sanitário é a infraestrutura. Então, decidimos fazer pela infra neste ano para estes dois municípios continuarem depositando no aterro de Gurupi”, disse o secretário Municipal de Infraestrutura de Gurupi, Thiago Barros de Sousa.