O segundo julgamento de Brunno Louzeiro de Jesus e primeiro júri de outros três acusados do homicídio de Rogério de Araújo Ferreira que na época cursava o 4º período matutino do curso de Direito no Centro Universitário UnirG, resultou na absolvição de todos os acusados pelo Tribunal do Júri.
por Wesley Silas
O julgamento aconteceu nesta quinta-feira, 11, no Fórum de Gurupi e foram a Júri Popular os acusados Bruno Louzeiro de Jesus, Pedro Henrique Tavares, Murilo Rangel Alves Pinto e Jonathan Tavares pelo assassinato do estudante de direito Rogério Araújo, ocorrido em outubro de 2012.
No dia 18 de março de 2013, Bruno Louzeiro de Jesus, foi absolvido pelo Tribunal do Júri e no ano de 2015 o Tribunal de Justiça determinou que Bruno deveria ser submetido a um novo julgamento pelo conselho de sentença, pelo fato de que o julgamento teria ocorrido contrário à prova dos autos.
O primeiro julgamento de Bruno Louzeiro aconteceu devido ele está preso na época e os outros três acusados, Pedro Henrique Tavares, Murilo Rangel Alves Pinto e Jonathan Tavares, estavam em liberdade e recorreram da pronuncia, quando o juiz manda o réu a júri. No entanto, Bruno não recorreu e o júri aconteceu antes.
No julgamento de hoje faltaram duas testemunhas e uma não compareceu por ter falecido. No final, o Tribunal do Júri absolveu os quatro acusados por negativa de autoria pelo placar de 4 x 0.
Conforme apurou o Portal Atitude, com a decisão de hoje, dificilmente o Tribunal de Justiça irá reformar a sentença, pois houve soberania de jurados, o que poderá acontecer apensa se encontrar alguma nulidade, o que é muito difícil, restando à família da vítima esperar pela Justiça Divina, porque a da terra não aconteceu.
O caso
O crime aconteceu no dia 20 de outubro de 2012 no Clube da Telegoiás quando o estudante Rogério de Araújo foi espancado na frente de várias pessoas por um grupo de jovens e apunhalado pelas costas. Na época a Delegada responsável pelas investigações chegou a afirmar que o crime aconteceu depois que estudante ter acenado positivamente para um dos acusados.