Microempreendedores do Mercado Municipal reclamam da paralisação e demora da entrega da obra que causam prejuízos e de criatório de mosquito da dengue em poças de água. Em nota, Prefeitura diz que vai notificar construtora.
por Wesley Silas
Lá estão pioneiros como Deijardo Aguiar Barbosa e dona Luzia Antunes de Sousa Barbosa com seus bolos regionais, o bar do José Cavalcante com suas histórias e os vendedores de comidas como chambari e buchada que reclama da quebra do movimento devido a reforma e ampliação do mercado e, para piora a obra encontra-se paralisada há mais de 40 dias e, com a chuva águas paradas está servindo para criadouros de mosquitos Aedes aegyptim, transmissores da dengue zika e chikungunya.
“Durante as feiras de domingo eu vendia cerca de R$ 1.500,00 e agora vendo R$ 250,00. A situação piora com a obra parada que, como você pode ver, está também servindo como criador do mosquito da dengue”, reclama um microempreendedor do Mercado, que pede para não ter seu nome divulgado.
Em nota, a Prefeitura Municipal de Gurupi garantiu que irá notificar a empreiteira e que o problema das águas paradas foi repassado para Coordenação de Controle e Combate a Dengue e Doenças Vetoriais.
“A Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informa que irá notificar a construtora sobre o problema e já solicitou que a Coordenação de Controle e Combate a Dengue e Doenças Vetoriais envie uma equipe no local na segunda-feira (13). Sobre a paralização dos serviços, a obra está aguardando uma reprogramação da Caixa Econômica Federal, que deve acontecer ainda este mês”, diz a nota.