Por falta de informações, seja pelos fiscais ou guarda de trânsitos, muitos motoristas de Gurupi foram constrangidos e multados por estacionarem em frente as rampas de acessibilidade que dão acessos as calçadas instaladas no meio dos quarteirões, mas segundo a Superintendência de Trânsito de Gurupi elas não têm utilidade, ou seja, só confunde e atrapalha e geram prejuízos.
por Wesley Silas
Orientação e respeito com a comunidade. São duas características que os fiscais de trânsitos que atual em Gurupi, até o momento, não conseguiram conquistar em Gurupi. Neste jogo, assim como eles estão de olho nas irregularidades e multando e conduzindo os veículos para o pátio, a comunidade usa as redes sociais para expor seus pontos de vistas sobre as condutas destes fiscais, uma delas foi o uso de um veículo oficial em horário fora de expediente em uma lanchonete e, por último, o veículo de fiscalização estacionado em frente a uma rampa de acessibilidade.
“Eles estacionaram a camionete na rampa que fica na Avenida Goiás próximo a esquina da Rua 07, Centro de Gurupi. Será que eles são diferente e só eles podem, mas nós não podemos”, disse um leitor do Portal Atitude. “Devido a tensa fiscalização aqui em Gurupi, muitas pessoas estão compartilhando no face”, disse.
O Portal Atitude cobrou explica para o superintendente Municipal de Trânsito, Leon Barcellos, sobre as tais rampas instaladas, praticamente, em frente cada comércio do centro de Gurupi.
“Houve um momento em que as gestões anteriores incentivavam e exigia a implantação destas rampas. Para você ver, na Avenida Goiás, praticamente elas estão em todas as lojas e se formos regulamentarmos todas estas rampas não vai sobrar estacionamento que hoje é ineficiente. O que vale para nós são as rampas legalizadas instaladas nas esquinas e as que estão com as faixas, tanto é que a gente exige o cartão do deficiente para utilizar estas rampas”, disse Leon Barcellos. “Imagina 10 lojas e cada uma com uma rampa desta”.
Conforme a resolução do Contran 236/2007, o desenho das rampas devem ser universal e devem atender atender à todos (gestantes, idosos, criança, pessoas com deficiência permanente ou temporária, etc), respeitando parâmetros internacionais, com piso tátil de alerta, com inclinação suave e largura padronizada, o que não é cumprido em muitos prédios privados e públicos da cidade.