De acordo o médico o Governo do Tocantins o não pagamento dos Plantões Extras aos profissionais que atuam na UTI desde o mês de julho e a exoneração feita recentemente desencadeou em uma crise no Hospital Regional de Gurupi, obrigando a fechar 10 leitos de UTIs, assim como aconteceu no mês de agosto deste ano.
“Havia um compromisso do Governo do Estado com os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas para que estes funcionários fizessem plantões extras porque o quadro do Hospital não cobre toda estrutura. Só que desde o mês de julho os profissionais não recebem os valores das remunerações destes plantões e, para complicar ainda mais a situação, na última quinta-feira o Governo do Tocantins exonerou todos os funcionários contratados no Estado, entre eles estão os que prestavam serviços na UTI que fica no piso do Hospital Regional de Gurupi”, disse Macêdo.
De acordo com o médico, a falta de profissionais obriga a internação de paciente que deveriam ir para a UTI, mas acaba sendo internados no Pronto Socorro e atendidos por profissionais que não são habilitados em atender tais casos que necessitam de atendimento de profissionais especializados em UTI.
“As pessoas ficam largada lá a própria sorte. Eu dei plantão no domingo a noite e tinham três pacientes entubados, como se estivessem na UTI; mas, só que a equipe que estava tratando estes pacientes, incluindo a mim, não estavam preparadas para aquele tipo de atendimento. Não somos preparados para este tipo de atendimento e o Pronto Socorro não está preparado, a equipe não está preparada”, alerta o médico.
Falta de medicamento
Para agravar ainda mais a situação, o Dr. Macedo adiantou que falta medicamentos para atender pacientes desde as enfermarias até a UTI.
“Falta quase tudo e os pacientes estão largado a própria sorte. Temos a falta de medicamentos de ponta de linha da UTI, sem falar naqueles comuns. São medicamentos da UTI que, caso o paciente não receba o tratamento, poderá morrer” , disse.