Do dicionário define a palavra Bom Senso como uma conduta ética “usada na argumentação ligada às noções de sabedoria e de razoabilidade, que define a capacidade média que uma pessoa tem de se adequar a regras e costumes em determinados momentos”.
Mas, quando se fala em trânsito esta virtude que poderia ser usada para harmonia na sociedade cai por terra.
“Hoje mesmo tinha um aluno tentando passar pela faixa que eles colocaram; mas, enquanto todos os carros não passaram ele não conseguiu atravessar a rua. Faltam placas que indiquem que tem escola e crianças”, disse Wanderlan Nascimento, vendedor de uma loja agropecuária que fica em frente ao Colégio Estadual Girassol de Tempo Integral Presidente Costa e Silva que recebeu nesta terça-feira uma faixa de sinalização para pedestre.
A falta de consciência da coletividade e de desordem no trânsito foi lembrada por outro comerciário. “Se você ficar nesta porta você vai ver ‘trem’ aqui nesta rua. Aqui tem acidente direto e não tem nem dois meses que um idoso morreu neste cruzamento. Todos os dias escutamos os barulhos das freadas de carros. Outro dia, um carro passou tão perto de um aluno que o braço dele bateu no retrovisor do carro”, disse Leandro Barreto, que também trabalha em um comércio em frente a escola.
Prioridade
Além da ausência de consciência dos motoristas, ciclistas, motociclistas e pedestres. Outro fato que chamou a atenção é que a Superintendência de Trânsito do Gurupi iniciou as pinturas, sinalizando o estacionamento do Fórum da Cidade e do Ministério Público localizados em uma região onde possuem duas creches, uma escola de Tempo Integral, uma escola pública e três escolas particulares. Todas sem sinalização.
Fiscalização
Devido a cidade ter o trânsito municipalizado, uma das ações que continua anestesiada que poderia contribuir no cumprimento das normas do trânsito seria o concurso público de fiscais de trânsito que, março deste ano, o superintendente de Trânsito de Gurupi, David Henrique Garcia, defendeu quando ele foi ouvido pelos vereadores de Gurupi e, em seguida, chegou a afirmar à nossa reportagem que o concurso público de fiscais de trânsito era uma condicionante para boa parte das mudanças no trânsito da cidade, que não aconteceram até o momento.