(Wesley Silas) Você conhece já sabem em quem votar¿ Lembra em quem votou nas eleições de 2010? Caso já se definiu, você tem plena convicção que o candidato escolhido tem capacidade e engajamento com a sua cidade de região¿ Conhece o passado dele? Já pensou que ele pode ser um produto de marketing eleitoreiro¿ Quem são as pessoas e quais os interesses delas em prestigiar as reuniões do candidato que namora o seu voto e quais os interesses das pessoas que o acompanham diretamente? Você busca avaliar o currículo de uma pessoa antes de contratá-la ou, quando quer um bom emprego, se qualifica antes de entregar o seu currículo na intenção de ter um bom emprego e sobressair no mundo competitivo¿
O TSE já avisou: Votos nulos não anulam a eleição. Portanto, o momento é de tomarmos o antipirético para diminuir a temperatura para não sejamos contagiados com a onda do marketing viral e da rádio peão e, assim não desperdiçarmos a chance de votarmos consciente no dia 05 de outubro, para depois não chorar o leite derramado e continuar no atraso político, perpetuarmos assim na falta de ações efetivas em favor do desenvolvimento socioeconômico e cultural como se tem vivido há anos os moradores da Sul e Sudeste do Tocantins. São situações que sangram no inconsciente da comunidade quando compara o Sul-Sudeste (Gurupi, Formoso, Dianópolis, etc..) com as regiões Central (Palmas, Porto e Paraíso) e Norte do Tocantins (Araguaína) e, nesta estrada, Gurupi já caminha para cair na quarta posição dos municípios mais ativos economicamente do Tocantins, devido o desenvolvimento e incentivos conquistados por Porto Nacional.
Resumindo, estamos caminhando para a periferia das cidades mais desenvolvidas do Tocantins e, chegou a hora, do bairrismo no sentido de eleger pessoas que são vistas fora do período eleitoral e que tenham comprometimento com a região, assim como faz, e bem feito, os eleitores da região Central e Norte do Tocantins
O fato de lembrar em quem o eleitor votou não atinge só no Tocantins, mas todo Brasil, conforme mostrou uma matéria publicada na revista Época: “Os brasileiros deixam para escolher candidato na última hora e costumam esquecer rápido quem elegeram para deputado e senador. É hora de mudar isso”, apontou a revista.
Quando trás este assunto para a região Sul do Tocantins, a situação chega a ser desesperadora, devido a queda da importância da representatividade política quando se trata em lutar por benefícios e incentivos para transformar o quadro em que se encontra. A região já perdeu um deputado federal e está perdendo outro e se o quadro não mudar nas eleições desde ano, a região poderá ter, apenas, um representante legitimo na Assembleia Legislativa do Tocantins.
São fatos que merecem reflexão para que passadas as eleições o eleitor tenha consciência e não esqueça em quem votou e cobre do seu representante quando cruzarem por eles nas ruas da sua cidade. E assim, não continuar fazendo parte em estatística infeliz, conforme foi mostrada numa pesquisa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que apontou que em apena um mês após as eleições de 2010, 22% dos eleitores não lembravam mais os nomes do candidato a deputado federal em quem tinham votado, 23% dos entrevistados não lembravam o deputado estadual e 21% o senador e, apenas 3% disseram não lembrar em quem votaram para presidente da República, 11% para governador. (Com informações da Revista Época).