A previsão do grupo Novo Mundo, em Palmas, é implantar na capital um centro de distribuição de mercadorias e uma central de comércio eletrônico (e-commerce) para atender a todo o Brasil
. O terreno tem 30 mil m² e abrigará dois grandes galpões para os novos empreendimentos, gerando cerca de 150 empregos diretos e arrecadação para o Estado.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Paulo Massuia, a iniciativa beneficiará o Estado principalmente na questão de geração de emprego e de arrecadação de impostos para o Tocantins. “ A determinação é de que trouxéssemos e ampliássemos a política de implantação de atrativos favoráveis para a desenvolvimento de negócios”, disse.
Segundo o gestor, os dois empreendimentos do grupo no Tocantins se enquadram em políticas específicas de incentivos fiscais. “O centro de distribuição terá um incentivo fiscal de comércio atacadista. Já o e-commerce tem o incentivo fiscal para comércio eletrônico que reduz a taxação de 17% para 1 a 2%”, frisou.
Presidente do grupo Novo Mundo, Carlos Luciano Martins Ribeiro destacou que os incentivos fiscais do governo, aliados à localização estratégica do Tocantins foram fatores preponderantes para a implantação dos empreendimentos em Palmas. “Do ponto de vista logístico o Estado é perfeito. Podemos receber as mercadorias do Sul do país e distribuí-las para o Norte e do Norte podemos encaminhar facilmente para a região Sul. Além disso o Tocantins é um Estado que quer atrair empresas e tem políticas de incentivos muito atraentes”, explicou.
Geração de emprego
Depois de concluídas as obras, os dois novos empreendimentos irão gerar cerca de 150 empregos diretos. Somadas às outras 10 lojas do grupo no Estado, serão mais de mil empregos diretos na iniciativa privada. Além disso, a construção das estruturas que irão comportar o centro de distribuição e a unidade de comércio eletrônico terão investimentos na casa dos R$ 50 milhões. “Isso fará girar a roda da economia aquecendo o comércio de materiais de construção e a indústria da construção civil”, frisou Massuia.