Por Grison e Cia/Assessoria de Imprensa
Eles viram de perto o negócio que envolve o plantio de açaí na região, e ainda o desenvolvimento e comercialização de produtos inovadores. Além da fazenda, os técnicos visitaram a planta industrial, em fase de instalação, na cidade de Miranorte.
Na fazenda, os técnicos conheceram a estrutura física, os viveiros, que atualmente abrigam 220 mil mudas, as diversas fases do plantio de açaí e práticas agrícolas totalmente desenvolvidas pela Natyrë. Foram essas práticas que tornaram possível adaptar o açaí às várzeas tropicais tocantinenses, transformando uma atividade essencialmente extrativista em um agronegócio tecnificado.
O analista da Agência de Fomento, Ronys Torres Ramos, disse que o trabalho realizado nessas visitas é verificar a forma com que o empresário está trabalhando e constatar a viabilidade do empreendimento. “Isso aqui é parte do conjunto de informações que a gente utiliza para fazer a verificação da viabilidade do negócio”, explica. Segundo o fiscal de acompanhamento de projetos, José de Paiva Pinto, é meta da Agência de Fomento apoiar novos empreendedores que apostam na inovação. “A gente faz um estudo do que observou no local juntamente com a equipe de análise e depois com a diretoria”, diz José de Paiva. A Agência de Fomento foi criada em 2002, começou a funcionar em 2005 e tem a missão de tornar viáveis os negócios que geram desenvolvimento, emprego e renda no Estado.
Inovação no DNA do projeto
Atualmente são 78 hectares de açaizais plantados e até março de 2016 serão mais 100 hectares, resultado de uma ousada proposta de inovação voltada para o agronegócio, iniciada há sete anos. Parcerias com instituições de pesquisa, universidades e apoio de editais de inovação foram fundamentais para o sucesso do projeto. Dois desses editais foram a chamada pública INOVA TOCANTINS e oTECNOVA, em âmbito estadual, e outro da FAPESP, no Estado de São Paulo.
Diretor de Amparo à Pesquisa da Agência Tocantinense de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alan Rickson Araújo conhece as etapas iniciais do projeto e também esteve presente na visita à fazenda da Natyrë. Ele vai elaborar um relatório sobre os diversos elementos de inovação no projeto e sua potencialidade de aceitação no mercado. Para Alan Rickson, a visita conjunta entre a Agência de Fomento e a AGETEC é uma experiência válida: “Eu vejo como uma ação muito positiva já que os olhares podem se complementar, tanto para dúvidas como também para sugestões”, afirma o diretor.
Colocação do produto no mercado
Em sete anos de pesquisa e desenvolvimento, o grupo Grison e Cia., do qual faz parte a Natyrë, já investiu aproximadamente 11 milhões de reais. A próxima etapa do projeto é a produção e comercialização do primeiro produto da empresa, denominado AÇAÍ SS, um concentrado de açaí pasteurizado e esterilizado, conservado à temperatura ambiente e que pode permanecer armazenado por até um ano. Será uma revolução para a indústria sorveteira, que vai reduzir as etapas de produção interna e aumentar a segurança alimentar. O diretor-geral da Natyrë, Wilson Grison, acredita que o apoio do governo estadual, vai acelerar a colocação do produto inovador no mercado. “Vamos iniciar a produção do concentrado de açaí já com clientes garantidos. Como este é um projeto genuinamente tocantinense, toda a colaboração será fundamental”, explica Grison.
Para conhecer mais sobre o projeto do açaí no Tocantins, acesse o site www.invistanoacai.com.br