por Wesley Silas
Centenas de homens amanheceram em frente ao escritório da empresa responsável pela linha de transmissão de Belo Monte que passará por Gurupi.
Impulsionado pela crise econômica, uma multidão de homens desempregados que esperam por oportunidades de trabalho, amanheceram na manhã desta segunda-feira,03, na porta do escritório de uma das empresas responsáveis pela construção do linhão da Usina Hidrelétrica Belo Monte que passará no município de Gurupi.
Dentre as centenas de homens estava o gurupiense Rogério Costa de de Souza, 35 anos, que há mais de um anos encontra-se desempregado.

“Sou casado, pai de família e estou querendo trabalhar porque já tem mais de um ano que estou desempregado e agora estou na expectativa e eu quero é conseguir um serviço porque aqui está muito devagar”, disse Rogério Costa de Souza, 35 anos.

De acordo com Marcos Menezes, coordenador administrativo da empresa chinesa Sepco 1, contratada para executar o trecho da linha de transmissão no Tocantins, a parte de fundação da obra,que já está em andamento, irá gerar, aproximadamente, 200 empregos na áreas de ajudante, pedreiros, carpinteiro, motosserristas e motoristas pelo período de quatro a cinco meses.
Na segunda fase a empresa necessitará de mão-de-obra qualificada em montagem de torres, com previsão de 200 empregos.
A última fase acontecerá o lançamento de cabos e a previsão é que seja contratadas 200 pessoas com mão-de-obra especializadas.
Em outubro do ano passado, o gerente de Transmissão Belo Monte Transmissora de Energia SPE S.A, Wanderson Menezes, falou ao portal Atitude sobre as vantagens que o linhão iria trazer para Gurupi.
Ele informou ainda que a linha de transmissão iria percorrer 558km em solo tocantinense e que por normativa de segurança da ANEEL a linha de transmissão que é de corrente contínua de 800KV deverá ficar, no mínimo, 30 quilômetros do linhão Norte Sul.
“Nós da Belo Monte vamos investir em torno de R$ 600 milhões em todo Estado do Tocantins e são valores que serão distribuídos em vários segmentos como insumos e materiais consumidos no empreendimento”, explicou na época Wanderson Menezes.