A prisão de M.L.A, de 41 anos, acusado de ter assassinato Jaqueline Rodrigues na manhã da última quinta-feira (05) no estabelecimento comercial em que trabalhava em Peixe foi equivocada, conforme o advogado Jomar Pinho de Ribamar. Ele defende que seu cliente estaria em Gurupi no momento do crime, conforme mostra algumas imagens de segurança de circuitos interno de lojas que ele visitou na manhã do crime.
por Wesley Silas
O crime que chocou a cidade de Peixe e, caso a tese do advogado da acusado for levando em consideração a Polícia Civil de Peixe, com apoio da 3° Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa, poderá ter cometido a prisão da pessoa errada. Conforme relato do advogado criminalista, Jomar Pinho de Ribamar, a Polícia Civil de Peixe juntamente com a DHPP de Gurupi conseguiram as características do suposto autor do homicídio diante a versões de testemunhas que afirmaram que conversaram com o acusado que estaria conduzindo uma moto Biz vermelha. No diálogo o suposto acusado teria informado que morava em Gurupi em um determinado setor e ramo de atividade.
“Ocorre que a Polícia Judiciária falhou por querer prender para depois investigar, quando na verdade se investigar para depois prender. Entendo que o caso causou clamor na cidade, mas a Polícia Judiciária não pode colocar pessoas inocentes para ter esta satisfação de segurança momentânea para depois no futuro está prendendo pessoas inocentes deixando na cadeia por dias até a Justiça se manifestar sobre os nossos pedidos, inclusive hoje eu já protocolei um pedido de revogação de prisão preventiva baseado nas declarações dos comerciantes de Gurupi”. Disse o advogado. “É humanamente impossível dos horários em que ele esteve aqui na cidade (Gurupi), conforme dados juntado nos autos, ele ter cometido este crime na cidade de Peixe. Então, ele não foi o autor deste bruto homicídio, não tinha ligações com a mulher e nem com a família da vítima, não tem nenhum vínculo com a cidade de Peixe e muito mesmo com esta moça que foi assassinada”, acrescentou.
Na tese do advogado, o assassinato Jaqueline Rodrigues ocorreu entre 10h24min, quando ela teria visualizado o Whatsapp pela última vez, e 10h 40min., sendo que imagens de circuitos internos de lojas de Gurupi mostram que o seu cliente estava em Gurupi às 09h 35min. Ele encaminhou ainda outra imagem de circuito interno de outra loja que mostra o seu cliente realizando compra em um comércio de Gurupi às 11h14min.
“A Polícia Judiciária comete este erro grotesco e nas próprias imagens que a Polícia Civil tinha já era visível que as características como altura e compleição física mostra que meu cliente não seria o autor deste homicídio. As investigações tramitam na comarca de Peixe e até momento não tem nada de novidade, apenas por parte da defesa que teve que correr atrás porque vivemos tempos difíceis onde o cidadão tem que provar que é inocente e não o Estado. Estamos aguardando a manifestação do Ministério Público e depois da juíza da comarca para ver quais as providência que vamos tomar em relação ao constrangimento sofrido pelo meu cliente”, disse o advogado.