Representantes do grupo denominador Apoiadores de Bolsonaro no Tocantins (ABTO) estão abismados com a escolha do deputado federal Vicentinho Júnior (PR) para coordenar a campanha do presidenciável no Tocantins. Eles entendem que o movimento é apartidário e voluntário e não aceita infiltração de políticos como Vicentinho Júnior (PR) que em 2016 votou contra a abertura do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em abril de 2016. “É povo que faz este movimento e por isso ele se tornou tão bonito.”, explica Leda Perini.
por Wesley Silas
No primeiro turno das eleições presidenciais, apoiadores da candidatura de Jair Bolsonaro em Gurupi tiveram grande influência na expressiva votação de 57,07% que Jair Bolsonaro (PSL) teve em Gurupi, enquanto o candidato petista, Haddad, alcançou apenas 27,93% do eleitorado gurupiense. No Tocantins Bolsonaro venceu com 44,65% do votos contra 41,12% de Haddad. Esta expressiva votação no candidato do PLS no Tocantins teve como grande disseminador os Apoiadores de Bolsonaro no Tocantins (ABTO) e Apoiadores de Bolsonaro de Gurupi (ABG) que disseminou para 89 cidades do Tocantins. No entanto, a notícia de que o núcleo do PLS do Tocantins, liderado por Cesar Simoni, ter sinalizado o nome do deputado Vicentinho Alves (PR) para coordenar a campanha de Bolsonaro não agradou os movimentos voluntários que defendem a campanha do presidenciável.
“Estamos alheios a isso, não tivemos nenhuma comunicação sobre este assunto e continuaremos o nosso trabalho da mesma forma do que tem sido até agora, apartidariamente. A nossa associação nunca recebeu nenhum centavo de agremiação ou partido algum. Nós todos levantamos nossos movimentos por meio de doações voluntárias e de arrecadações de feijoadas de pessoas que são coesas com a nossas ideias e só vamos terminar no dia 28 com Bolsonaro eleito”, disse o empresário, Sebastião Luiz, conhecido como Tatu.
Partes da pessoas que fazem parte do movimento apoiadores de Bolsonaro começaram a se unir contra o governo do PT desde março de 2016 quando saíram às ruas para cobrar posição dos parlamentares do Tocantins em apoiar impeachment da presidente Dilma, dentre eles o deputado federal Vicentinho Júnior (PR) que votou contrário a abertura do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff em abril de 2016 e agora depois da vitória de Bolsonaro ele está sendo cotado para ser o coordenador da campanha do presidenciável do PSL no Tocantins. Outro movimento contra o PT aconteceu em Gurupi em janeiro de 2018 quando gurupienses liderados pelo empresário ED burguer, juntamente com Ursula Meyer, Silvana Marçal e outros manifestantes, organizam protestos a favor da favor da condenação de Lula
“Para nós não houve mudanças e o movimento continua o mesmo de maneira apartidária. Agora, se os políticos quiserem apoiar de uma forma como cidadão votando, a gente aceita; mas, a coordenação continua a mesma e vamos continuar o movimento com força total porque a eleição do Bolsonaro é fato e nós estamos trabalhando para isso”, defendeu Leda Perini.
De acordo com Leda, todos os grandes eventos feitos em defesa da candidatura do presidenciável, Jair Bolsonaro, no primeiro turno foram liderados pelos Apoiadores do Bolsonaro do Tocantins (ABTO) e pelo Apoiadores do Bolsonaro de Gurupi (ABG).
“Nada mais justo que este movimento continue da mesma forma, porque justamente por ser um movimento apartidário e popular foi que adquiriu toda esta grandiosidade. Então, a gente vai manter desta mesma forma”, explicou. “É povo que faz este movimento e por isso ele se tornou tão bonito. O nosso movimento e nossas reuniões para angariar fundos sempre foram por meio de movimentos populares que é bacana e limpo, sem dinheiro público e de partido. É totalmente apartidário e vai continuar assim que é um movimento de um grupo que foi criado por meio do povo”, defendeu Leda.