A greve dos caminhoneiros, prometida na semana passada por profissionais autônomos para esta segunda-feira (16), acabou não ocorrendo. Lideranças que tentaram organizar a paralisação afirmaram que houve “omissão” da categoria. No Tocantins, segundo a Polícia Rodoviária Federal, não houve movimentação nas rodovias.
Da Redação
Segundo eles, motoristas desistiram da ação por causa de discordâncias políticas entre os caminhoneiros e devido a um acordo feito com o governo. A categoria reivindica redução do preço do diesel, revisão do valor mínimo da tabela do frete e fiscalização para que as empresas cumpram o pagamento do frete.
A paralisação deveria ter começado às 6h desta segunda, mas não houve registro de qualquer paralisação significativa nas estradas do país ao longo do dia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal), nenhuma das rodovias federais apresentou problemas.
RODOVIAS LIVRES – A PRF informa que NÃO há nenhum ponto de bloqueio, ponto de concentração ou manifestação de caminhoneiros nas rodovias federais em todo o país. pic.twitter.com/5lfpSuEVgW
— PRF Brasil (@PRFBrasil) December 16, 2019
A CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), uma das entidades que liderou a greve de 2018, afirmou que também não identificou qualquer movimentação ou adesão por parte da base coligada.
“Os caminhoneiros foram omissos, como grande parte do povo brasileiro. Nós só queremos melhorias para a classe e para todos os brasileiros, mas a maioria [dos caminhoneiros] entendeu que não era hora e não quis aderir [à paralisação]”, informou Sergio Henrique Silva, liderança de caminhoneiros na Bahia.
Nota: Reativação da fiscalização com uso de radares móveis e portáteis. Clique no link e leia a Nota completa. https://t.co/rLJUAUjhZV pic.twitter.com/GXuLGmRuix
— PRF Brasil (@PRFBrasil) December 16, 2019