O governador eleito na eleição Suplementar, Mauro Carlesse (PHS) disse que irá manter o que já vinha fazendo e garantiu que teve 100% das contas das eleições aprovadas e que não pagou nenhuma emenda parlamentar no período eleitoral, conforme foi denunciado pelo seu ex-concorrente, Vicentinho Alves (PR). Ele falou ainda sobre o concurso da Polícia Militar.
por Wesley Silas
Logo após tomar posse, o goverandor Mauro Carlesse falou sobre as prioridades de seu governo durante o mandato tampão até o dia 31 de dezembro deste ano.
“Vamos manter o que a gente já vinha fazendo na saúde, educação, segurança público e pelo menos melhorar e este será o nosso primeiro passo e a partir daí é trabalhar num projeto maior”, disse.
Ele falou ainda sobre ajustes fiscais e garantiu que não haverá exoneração devido o período eleitoral não permitir, mas que irá reduzir despesas e algumas secretarias serão extintas.
“Não vai haver redução de funcionários públicos até mesmo porque nós já estamos no período eleitoral e o que vai acontecer será redução de despesas e vamos cortar o que for possível dentro deste período eleitoral de despesas do governo. Vamos diminuir a quantidade de algumas secretarias e vamos fazer um trabalho para que todas as autarquia seja conduzidas de forma positiva”, disse.
O governador falou ainda sobre as denúncias do uso da máquina durante o período da eleição suplementar.
“Tanto é que tivemos aprovação de 100% das nossas contas e não teve nada disso e nós como governador interino tivemos a obrigação de manter a máquina funcionando como na saúde e colocamos para que os estado funcionasse. Em nenhum minuto nós usamos a máquina para fazer campanha. Na verdade mantivemos o Estado trabalhando para poder atender as pessoas”, disse.
Sobre as denúncias de pagamento das emendas em período eleitora ele foi categórico.
“Nós não pagamos nenhuma emenda. Na verdade deveriam ter sido pagas porque são emendas de 2014, 2015 e 2016 e não tem nada a ver porque o Estado não pode parar devido a um processo eleitoral, mas nós respeitamos e não pagamos atendendo a justiça eleitoral. Na verdade elas deveriam ser pagas porque estão deixando de fazer um trabalho porque surgiu uma eleição no meio do caminho e a população e os comerciantes não podem pagar por isso”, disse.
Durante a posse um grupo de pessoas do concurso público da Polícia Militar cobraram agilidade na convocação dos concursado. Sobre o assunto Carlesse disse que o caso foi judicializado depois de denúncias de supostas fraudes, inclusive no final do mês de junho 12 pessoas foram presas no Tocantins, Maranhão e Piauí.
“É uma situação que está judicializada e precisamos aguardar e nós temos um interesse muito grande devido a falta de efetivo e precisamos de mais soldados e vamos aguardar”, disse Carlesse.
As provas do concurso da Polícia Militar do Tocantins foram aplicadas no dia 11 de março e foram oferecidas mil vagas para soldado e 40 para oficial. Em abril o concurso foi suspenso pela justiça devido o processo eleitoral. No dia 21 de junho doze pessoas foram presas suspeitas de fraude no concurso da Polícia Militar do Tocantins.