O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) usou bem o tempo na sua vinda a Gurupi onde aproveitou para fazer uma caminhada no setor São José e depois apresentou suas propostas de desenvolvimento econômico do Tocantins na CDL. Amastha aproveitou para destacar os “cases de sucessos” como empresário e quando ele foi prefeito de Palmas, criticou o slogan de campanha de Carlesse que defende a estabilidade na política, se comprometeu em qualificar a mão de obra dos servidores do estado e aumentar de 1% para 15% a capacidade de investimento do Tocantins, caso for eleito.
por Wesley Silas
O candidato ao governo do Tocantins chegou na CDL acompanhado do seu vice, Oswaldo Stival (PSDB), do prefeito de Gurupi, Laurez Moreira (PSDB) e do senador Ataídes Oliveira (PSDB) e dos candidatos a deputado estaduais Gutierres Torquato (PSDB), Kita Maciel (PSB) e Cristiano Rodrigues.
“Sempre que venho a Gurupi ou a qualquer cidade faço questão de participar deste eventos tanto da CDL como da ACIG porque a gente precisa, em definitivo, entender de uma vez por todas que quem carrega a nossa cidade, nosso estado e nosso país é justo a classe empresarial. Ela precisa ser ouvida, precisa ser respeitada e, principalmente, ela tem que ser definitiva na escolha dos gestores no Brasil e estou muito a vontade e todo mundo sabe da nossa origem empresarial e do nosso candidato a vice-governador Oswaldo Stival e eu tenho a certeza que temos muito contribuir com o desenvolvimento do nosso Estado”, disse Carlos Amastha em entrevista ao Portal Atitude.
Contratação de pessoal
Durante o bate papo com os empresário o candidato explicou sore o peso da sobre folha da pagamento e o índice da LFR, Citou exemplo do que ele referiu como “economicidade” quando foi prefeito de Palmas em que ele teria reduzido o índice por meio da qualificação e concursos público para os servidores públicos. O presidente da ACIG chegou a interferir na fala de Carlos Amastha pedindo que ele citasse seus projetos para ser implantados a partir de 2019, caso for eleito.
“Temos o funcionário público melhor pago no Brasil, mas capacitado e mais cobrado e mesmo assim que 40% a 50% do funcionalismo de Palmas não votaram em mim porque este prefeito louco que cobra ponto e faz todo mundo trabalhar. Que coisa horrorosa, que paga o salário e ainda coloca o povo para trabalhar”, disse Amastha.
O empresário Pedro Paulo, repetiu o mesmo questionamento que ele fez ontem ao candidato Carlesse sobre o posicionamento do Carlos Amastha sobre a cobrança de ICMS na cobrança de energia solar e incentivos a empreendedores interessados a investir no Estado.
“Entra candidato a governador e sai candidato a governador e todos falam a mesma mentira que vão diminuir a conta de energia. É impossível reduzir a conta de energia do estado porque o maior curso, além do tributário é a distribuição. Um dia a gente teve um belo programa chamado luz para todos, mas não precisava ser energia elétrica produzida da maneira […] distribuída em 277 mil quilômetros. Então minha gente, não queiram ser empresários de distribuição de energia no Brasil porque já quebraram várias vezes”, disse o candidato ao defender energia solar.
O candidato citou que a insegurança jurídica é um dos piores entrave para os empreendimentos e citou que irá copiar exemplos de outros países.
“Se tem um pecado mortal no Brasil e muito mais mortal no Tocantins é a insegurança jurídica e tributária que acontece neste País. […] Já mandei preparar um Projeto de Lei para gente começar com isto assim que comece o no período legislativo em 2019 de fazer uma coisa linda que eu vi no Chile no século passado [década de 1990] quando fui abrir uma empresa no Chile e estava garantido que e minha empresa não poderia sofrer nenhuma mudança tributária para os próximo sete anos”, disse.
Também não faltou crítica ao governador Mauro Calesse que tem usado o tema estabilidade na política tocantinense.
“Nós temos um governo que quer ficar mais quatro anos por causa da estabilidade. Vem ser cara de pau e qual a estabilidade? É de continuar com a pior saúde o Brasil, com uma das três piores educação do Brasil, continuemos sem infraestrutura, sem política para o jovem, sem emprego e sem geração de renda. Esta estabilidade muito obrigado”, disse Amastha.
O presidente da ACIG, Adailton Fonseca, falou sobre a importância da segunda rodada de conversa da ACIG e CDL com os candidatos ao governo do Tocantins, que nas duas primeiras rodadas de conversas teve pouca participação de empresários que foi substituída pela presença de simpatizantes de campanha.
“Hoje os empresários como profissionais liberais, produtores rurais, comerciantes e industriais estão tendo a oportunidade de conversar com os candidatos e saber das suas propostas para o desenvolvimento econômico do Estado e ter a oportunidade para sugerir, cobrar e criticar de forma direta com o candidato”, disse Adailton.