A ponte sobre o rio Moju, localizada na altura do quilômetro 48 da Alça Viária, próximo à entrada do município de Acará cerca de 60 km de Belém, no nordeste do Pará, desabou na madrugada deste sábado, 06, após uma balsa colidir contra a estrutura. Assim como a ponte de Porto Nacional, a situação de segurança da ponte sobre o Rio Moju teria sido alertado pelo Crea-PA e Corpo de Bombeiros do Pará.
por Wesley Silas
Segundo informações do Governo do estado do Pará, dois veículos que passavam na via caíram no momento da colisão da balsa que transportava rejeitos de dendê. No entanto o Corpo do Bombeiros ainda não informou o número de pessoas desaparecidas, dentre elas o condutor da balsa.
Conforme o Portal G1 do Pará, problemas de corrosão e desgaste em pilares e estacas foram detectados na ponte do Rio Moju durante vistoria técnica realizada no mês de janeiro de 2019 por técnicos da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), do Conselho Regional de Engenharia (Crea-PA) e do Corpo de Bombeiros, além de secretários, deputados e o governador.
“Com o incidente, foi rompida parte da estrutura, que possui cerca de 900 metros de extensão e 23 vãos. De acordo com informações da PRE, cerca de 50 metros da ponte, localizada no quilômetro 48 da rodovia PA-483, foram destruídos com esse acidente”.
Correlata à ponte de Porto Nacional
O recente caso da ponte sobre o rio Moju, faz lembrar o polêmico caso da interdição da ponte Lago da Usina Hidrelétrica de Lajeado, na TO-255, em Porto Nacional no dia 07 de fevereiro pelo governador Mauro Carlesse que no dia 12 de fevereiro declarou situação de emergência da ponte em virtude da formação do Lago com a construção da Usina de Lajeado, ter alterado as condições normais da ponte, com a modificação do regime de enchentes e vazantes, passando os tubulões, blocos, pilares e a superestrutura a sofrerem os efeitos da alcalinização, além de uma fissuração dos pilares e vigas caixões dos balanços dos pilares, em virtude da proximidade com a lâmina d’agua que umidifica essa parte da ponte constantemente.
Apesar de protestos do prefeito e de moradores de Porto Nacional, no dia 27 de fevereiro começou a travessia do rio por meio de uma balsa da empresa Pipes Empreendimentos custeada pelo Governo do Tocantins.