A Comissão debateu ainda a necessidade de uma comunicação mais eficaz por parte da Caixa para informar a população sobre o auxílio emergencial
Por Redação
A Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) debateu a necessidade de uma ação imediata da Caixa para informar a população e evitar as filas nas portas das agências. Em reunião na quinta-feira (09), por videoconferência, para debater a situação dos empregados da Caixa, a Comissão identificou as aglomerações em todos os estados e a movimentação segue nesta segunda-feira (13). A situação coloca em risco a saúde dos trabalhadores, terceirizados e da população. Na avaliação da Comissão, o atendimento por telefone é a melhor estratégia para evitar as filas.
O motivo do aumento das filas foram as dúvidas sobre o auxílio emergencial. Além dos questionamentos sobre o cadastro, muitos correram para as agências na tentativa de regularizar o CPF. A proposta da Comissão é implantação do atendimento por telefone, medida reivindicada também pelo Comando Nacional dos Bancários. A medida pode pôr fim as filas, que põem em risco a vida e a saúde da população, e dos trabalhadores que irão atendê-los em seguida, porque podem ser foco de contágio da Covid-19.
“O agendamento por telefone é o principal item para evitar aglomeração de pessoas e salvar vidas”, afirmou o coordenador do CEE/Caixa, Dionísio Reis.
A Comissão também está cobrando o cumprimento do rodízio semanal nas agências. A manutenção do trabalho remoto é essencial para preservar a vida e a saúde dos terceirizados, empregados e da população. A medida é fundamental para que a Caixa continue a fazer o atendimento à população sem entrar em colapso.
“Ao passar uma semana em casa e não manifestando nenhum sintoma, essa medida faz com que preserve os trabalhadores das unidades do contato com o coronavírus”, afirmou Dionísio Reis.
Agências sem material de proteção
Ainda há agências sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A CEE/Caixa orienta que as agências não funcionem se não tiverem o álcool em gel. A Comissão continua cobrando o banco público para que envie a todas as agências e para que repasse o cronograma de entrega dos materiais.