O comportamento de uma criança de 10 anos desafia a família, escola e os órgão de proteção, como o Conselho Tutelar. De acordo com Marinisia Mercês Ferreira, diretora da Escola Municipal Professor Joel Ferreira Soares, localizada na Rua 53 do Residencial Nova Fronteira em Gurupi, a criança já fui expulsa de uma outra escola municipal e as agressividades da crianças continuam e deverá ser mais uma vez expulsa do colégio.
“É um menino problemático e, como diretora, nunca gostei de transferir as crianças para outras escolas; mas agora as agressividades dele se tornou constante e o pai pediu para que a escola tomasse providência. Nos reunimos com o Conselho Escolar da escola e tomamos a decisão para transferir a criança para outra escola”, disse a diretora.
Na manhã desta quarta-feira a criança teve outra explosão de agressividade e saiu furando os colegas de sala de aula com um lápis. De acordo com a diretora a criança, além de furar os colegas com lápis, ela rasga caderno e livros e arranca a cerâmica do rodapé da escola.
“Nós ligamos para mãe e ela disse que não tem obrigação de vir na escola e disse que nós é que temos a obrigação levar a criança. Como ele hoje chegou muito agressivo eu liguei às 8h 30min. no Conselho e alguém que atendeu disse que os conselheiros estariam em um Congresso. Expliquei a situação da criança porque eu não podia colocá-la dentro do meu carro. A polícia chegou aqui às 8h 30min e nós estamos com o menino dentro de uma sala e ele queria fugir e nós mandamos trancar os portões e estamos aqui até agora (10h 15min.) aguardando uma pessoa do Conselho Tutelar”, disse a diretora.
Conselho tutelar
Por volta das 11h, a reportagem do Portal Atitude ligou no Conselho Tutelar de Gurupi e uma pessoa que se identificou como Fátima afirmou que os conselheiro teriam ido na escola. “O conselho já está lá (na Escola) e não ainda não tem posição sobre o caso”, disse.
Segundo a diretora da Escola quase todos os dias, a escola registra sérios problemas familiares envolvendo crianças e adolescente. “Eu sou diretora há 12 anos e estamos lutando com esta criança há seis meses e hoje apareceu mais um caso: uma mãe veio na escola reclamando que uma mulher teria deixado o filho, de 11 anos, dormindo na casa de um colega e esta criança, que toma medicamentos controlado, sumiu e ninguém e ninguém sabe para onde a mãe foi. Vamos repassar o caso para o Conselho Tutelar”, disse.
No caso da primeira criança, a Polícia Militar registrou um Boletim de Ocorrência e a escola notificou o Conselho. “Fizemos uma ata e elas (conselheiras) não quiseram assinar”, disse a diretora.