Na manhã de hoje a Polícia Civil, sob coordenação da DRACCO (Diretoria de Repressão à Corrupção e Crime Organizado) por intermédio da DEIC de Palmas, com apoio da DEIC-Guaraí e DEIC-NORTE, desencadeou a operação MONTIBELLER cumprindo um mandado de prisão em desfavor de R.R.S.L e duas buscas residenciais, uma delas na cidade de Guaraí, onde o investigado foi preso, e outra na residência de seu pai, na Região Central de Araguaína. O homem preso é suspeito de aplicar golpes financeiros usando documentos falsos.
Da Redação
A investigação demonstrou que R.R.S.L, em 28 de janeiro de 2017, atuando como sócio da empresa REDE SUPER DISTRIBUIDORA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA, utilizando um CPF falso, na cidade de Colinas, foi autor crimes de estelionato praticado pelo seu então sócio proprietário que se chamava ROGÉRIO MONTIBELLER. Na ocasião o crime foi praticado com o uso de cheques assinados por MOTIBELLI e endossadas pelo investigado (R.R.S.L) que era suposto preposto da empresa, todavia, com o não pagamento dos cheques o investigado, que se colocou como uma espécie de fiador (mas utilizando documentos falsos), se recusou arcar junto aos credores com os compromissos assumidos, afirmando que tais eram de responsabilidade da empresa. Como se não bastasse, a mesma empresa foi vítima de outro estelionato, porém com cheques de agências bancárias diferentes, mas vinculados a mesma empresa de fachada
Acionada na justiça a empresa REDE SUPER DISTRIBUIDORA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA, seus representantes não foram encontrados. Iniciadas as investigações descobriu-se que, na verdade, a empresa constituída por ROGÉRIO MOTIBELLER fora adquirida em 20/06/2012 com documentos falsos produzidos por R.R.S.L, juntamente com outro falsário, que utilizou o nome de MARCUS ALBERTO REZENDE, para transferência da propriedade do estabelecimento, ainda no ano de 2012.
Até o momento as investigações apontaram que os golpes geraram prejuízo de cerca de R$ 170.000,00 (cento e setenta mil Reais).
O Delegado de Polícia responsável pela investigação, Wanderson Chaves de Queiroz, explicou que R.R.S.L é investigado em outros inquéritos, inclusive na chamada Operação Prata que investigava crimes de formação de quadrilha, uso de documento falso, falsidade ideológica e estelionato envolvendo altas somas em dinheiro através de empresas de postos de combustíveis, e a sua prisão tem o objetivo de manter a ordem pública, evitando que outras pessoas possam ser vítimas do falsário.
Confira a entrevista do Delegado responsável pelo caso
A ligação entre o caso em questão e a operação PRATA está no fato de o mesmo falsário preso nessa ocasião ter atuado também nos crimes investigados na PRATA e, inclusive, a empresa REDE SUPER DISTRIBUIDORA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA tem o mesmo endereço de um dos postos de combustível utilizados para suposta prática de fraudes.
As buscas residenciais visaram localizar documentos envolvendo as empresas, e que podem colaborar com o deslinde do caso e uma moto, em nome de outra empresa vítima de fraude da REDE SUPER foi encontrada na residência do preso.
R.R.S.L foi encaminhado à CPP de Guaraí, onde ficará à disposição da justiça.