A vigência da validade da Comissão Provisória do PSL comandada pelo ex-deputado federal Antônio Jorge, no Tocantins terminou no dia 31 de dezembro de 2018, e agora depois da posse do presidente Jair Bolsonaro, o ex-deputado tem grande rejeição entre os principais nomes que apoiaram a eleição do presidente de forma apartidária e que agora tomaram gosto pela política partidária, dentre eles policiais militares e federais que chegaram a entrar na disputa para apoiar a eleição de Bolsonaro.
por Wesley Silas
Na terça-feira, 15, um grupo de filiados do PLS, liderado por Moisés Mota, promoveram uma reunião para debater as estratégias para disputar a próxima eleição municipal em Gurupi. Em uma postagem de divulgação da região o grupo fez questão de citar o óbvio de que “o PSL após as eleições de 2018, passou a ser um partido muito cobiçado pelos grupos políticos da cidade”.
“Baseado nesse mesmo sentido de libertação e resgate aos valores da família, da pátria e da honestidade. O PSL de Gurupi irá se manter firme no combate à corrupção, e vigilantes de tudo que arrodeia nossa cidade para os próximos anos”, escreveu .
O grupo de Moisés Mota diz que desde 2016 defende a sigla em Gurupi, época quando o partido chegou a lançar uma chapa pura com 16 candidatos a vereador, mas, para consolidar o partido este grupo terá que afinar com os Apoiadores de Bolsonaro no Tocantins (ABTO) que trabalhou duro e começaram a se unir contra o governo do PT desde março de 2016 quando saíram às ruas para cobrar posição dos parlamentares do Tocantins em apoiar impeachment da presidente Dilma, mas não aceita a presença de pessoas que representam a “velha política” como o ex-deputado Antônio Jorge dando cartas.
“Está foto foi tirada aqui em casa no ano passado e que a provisória do PLS que seria feita no Estado veio muito antes desta turma ai que fala que está montando e foi convidados todos, inclusive os filiados mais antigos do município e está foto serve para provar que eles foram convidados. Inclusive desta turma mais antiga do PLS de Gurupi foi escolhido entre eles que o Mota seria o representante dos filiados mais antigos da nova comissão do PSL”, disse o ex-candidato ao senado do PSL pelo Tocantins, o federal Farlei Meyer. Farlei é um dos poucos nomes do Tocantins que tem tido transito aberto com o presidente Bolsonaro e em novembro de 2018 ele chegou a afirmar ao Portal Atitude que não “está atrás de cargos como estão desesperados hoje alguns dos políticos e ‘apadrinhados’ no Tocantins” quando ele falou sobre a participação do Tocantins no Governo de Bolsonaro. Outra comprovação de prestígio de Farlei foi o convite feito em dezembro de 2018 para ele e o empresário Sebastião Luiz, conhecido como Tatu, como os únicos tocantinenses a participar de um almoço exclusivo com o presidente, Jair Bolsonaro, ocorrido em Brasília.