O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) anunciou através das redes sociais que protocolou o pedido para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as relações do Partido dos Trabalhadores (PT) com organizações criminosas.
URGENTE! Acabo de protocolar na Câmara Federal o requerimento de instalação da CPI que irá investigar as associações e movimentações financeiras criminosas do PT, denunciadas pelo operador do Mensalão, Marcos Valério.
— Carlos Sampaio (@carlossampaio_) July 4, 2022
Conforme matéria veiculada no Diário do Poder, o partido de Lula é alvo de novas denúncias de corrupção, após a divulgação de vídeos da delação do publicitário Marcos Valério, operador do Mensalão, que confirmou à Polícia Federal (PF) a relação entre o PT e a organização criminosa conhecida como PCC. (Fonte Diário do Poder).
Em matéria especial, veiculada no dia 01 de julho o jornalista Hugo Marque, da Veja, considerou Marcos Valério Fernandes de Souza é um homem de muitos segredos. “No escândalo do mensalão, pelo qual foi condenado a 37 anos de cadeia, atuou como operador de pagamentos a parlamentares em em troca de apoio no Congresso ao então recém-eleito governo Lula”.
Na matéria a revista revelou trechos inéditos da delação premiada que o publicitário fechou com a Polícia Federal
“Segundo Valério, o empresário do ramo dos transportes Ronan Maria Pinto chantageava o então presidente Lula para não revelar o que supostamente seria uma bala de prata contra o partido: detalhes de como funcionava o esquema de arrecadação ilegal de recursos para financiar petistas. O delator afirma que soube da suposta chantagem contra Lula após conversar Pereira”.
“De acordo com o delator, o então secretário-geral petista o informou que Ronan ameaçava revelar que o PT recebia clandestinamente dinheiro de empresas ônibus, de operadores de transporte pirata e de bingos e que, neste último caso, os repasses financeiros ao partido seriam uma forma de lavar recursos do crime organizado. Valério é claro ao explicar a quem se referia ao mencionar, genericamente, crime organizado: o PCC”.