Conforme foi noticiado por este Portal de Notícia, no dia 11 de março de 2015, a construtora Galvão Engenharia, envolvida na Operação Lava Jato, paralisou as obras da rodovia BR-153 no trecho entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO).
Em nota ao Portal Atitude, a Concessionária de Rodovias Galvão BR-153, responsável por administrar o trecho de 624,8 quilômetros entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO), iniciou no mês de junho de 2015 “o Plano de Segurança Rodoviária, conjunto de intervenções realizadas para monitorar as condições da rodovia”.
Sem dinheiro, a Galvão complementa que plano “faz parte das medidas para enfrentar os efeitos do atraso do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em disponibilizar a liberação do empréstimo ponte de R$ 700 milhões, recursos que permitiriam a realização destes e de outros serviços em todo trecho da rodovia sob concessão”.
“Para garantir a continuidade dos serviços básicos até a liberação dos recursos, a Concessionária está adotando o Plano de Segurança Rodoviária, visando as condições necessárias para a segurança do usuário da rodovia”, informou a empresa sem dar expectativa para a duplicação da BR-153 e da esperada alça viária ligando as BRs 252 e 153 no município de Gurupi.
Em dezembro do ano passado os executivos Dario de Queiroz Galvão Filho, Erton Medeiros Fonseca e Jean Alberto Luscher Castro, ligados a empreiteira Galvão Engenharia, foram condenados a prisão pelo Juiz Federal, Sérgio Moro, e deverão pagar penas que vão de 11,8 anos a 13,2 anos por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Naquela ocasião foi absolvido, apenas, por falta de provas, o conselheiro de administração da Galvão Engenharia, Eduardo de Queiroz Galvão.