Desde o início da crise do novo Coronavírus, profissionais da Sefaz trabalham na projeção dos impactos na economia do Estado durante o período; Governo promoverá debate para adotar medidas
por Élcio Mendes
Desde o anúncio realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de que a circulação do novo Coronavírus se tornou uma Pandemia (o vírus presente em todos os continentes), e devido as iniciativas dos Governos em reduzir a circulação de pessoas e evitar aglomerações, os técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento do Tocantins (Sefaz), trabalham na avaliação dos números da economia do Estado e quais os impactos que a arrecadação pode sofrer com um possível desaquecimento dos negócios em todas as áreas.
Na quinta-feira, 19, o secretário de Estado da Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando, afirmou que a queda na arrecadação do Estado pode superar a marca de R$ 40 milhões por mês. A estimativa da perda de receitas pode chegar a cerca de R$ 500 milhões nos próximos 12 meses.
“É mais uma preocupação do governador Mauro Carlesse. Pois é com a arrecadação por meio dos impostos que o Governo do Tocantins tem os recursos para manter os serviços públicos de Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, e os demais atendimentos. É um momento que temos que nos reprogramar, reduzir ainda mais despesas que podem ser contidas e concentrar forças no atendimento da população nas questões emergenciais, principalmente em relação ao novo Coronavírus e para aqueles tocantinenses que estão em municípios atingidos por enchentes, essa é a determinação do governador Mauro Carlesse”, afirmou o secretário Sandro Armando.
O gestor da Fazenda e Planejamento adiantou que o Governo do Estado deve promover, nos próximos dias, um debate sobre as condições das contas públicas, uma vez que o Tocantins vem, desde que o governador Mauro Carlesse assumiu o Poder Executivo, em um trabalho de recuperação das finanças do Estado, que já resultou no enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), pagamento de dívidas de gestões passadas, retomadas de algumas obras, além de novos investimentos na Saúde, Segurança, Educação e Infraestrutura. “É um debate que precisará ser feito. É um momento novo, que não estava previsto e todos nós precisamos nos readequar a essa situação para, no mínimo, reduzir os impactos nas finanças do Estado. Sabemos que o Tocantins ainda é o principal indutor da nossa economia, por isso, as contas do Estado precisam estar saudáveis para que a nossa economia se recupere o mais rápido possível quando essa crise do novo Coronavírus passar”, finalizou o Secretário.