Em entrevista ao Portal Atitude a secretária de Educação, Adriana Aguiar comentou sobre as 579 exonerações de sua pasta, dentre elas 348 assistentes de informação cadastral que irá economizar aos cofres público quase R$ 8 milhões por ano. Ela garantiu que nenhum professor que estavam em sala de aula foi exonerado.
por Wesley Silas
Vários discursos de cunho demagogos apareceram após a publicação no Diário Oficial (DOE) da dispensa de aproximadamente 3 mil funcionários, dentre comissionados e contratos temporários. Boa parte dessas pessoas não fogem à regra do comodismo e de quatro em quatro anos continuam sendo usadas por políticos, deixando assim de buscar outras alternativas de sobrevivência, a exemplo de muitas famílias que criaram e educaram seus filhos com a força do trabalho honesto sem vínculos políticos. Com limite de gasto com a folha extrapolado não sobra dinheiro para investimentos, obrigando a seguir o velho cortejo de muita gente nas filias dos hospitais e crise na segurança pública e, caso o governante não tiver pulso e coragem de adotar medidas austera, o Tocantins diante as irresponsabilidades que vem sendo alimentadas há cada quatro anos, caminhará para entrar no mesmo estágio do Rio do Janeiro e Rio Grande do Norte.
Em conversa com a secretária de Educação, Adriana Aguiar, ela informou que encontrou na sua pasta um excedente de, praticamente, 600 pessoas que custam por ano ao Estado R$ 8,7 milhões.
“Foi uma medida que não atingirá a sala de aula e também não significa que nós não valorizamos e reconhecemos que pode ter acontecido de alguém que possa ter sido exonerado e que esteja trabalhando na função administrativa, mas neste momento nós queremos identificar e fortalecer a sala de aula e não podemos permitir situações irregulares e a gente quer regularizar esta situação, caso contrário, a secretária não vai conseguir pensar, inclusive em progressões porque a nossa classe que está, realmente, em sala de aula que trabalha e precisa a secretária nunca consegue ter folego financeiro para isso porque estas situações não foram analisadas e averiguadas de perto. Então, seguramente nós fizemos uma análise criteriosa”, explicou Adriana Aguiar.
O Superintendente de Tecnologia e inovação e responde pela diretoria de Gestão de Pessoas da Seduc, Luciano Gomes dos Santos, também comentou sobre as exonerações.
“Estas exonerações foram especificamente de cargos administrativos e profissionais que estavam desfiados de suas funções e não houve rescisão de contratos de professores em sala de aula. Dentre os exonerados estão 348 assistentes de informação cadastral que recebiam salário de R$ 1.890,00”, disse.
Repasses
A secretária afirmou que o Estado pagou na quarta-feira R$ 13,8 milhões para alimentação escolar, contra partida PNAE transporte escolar, gestão compartilhada e para as APAE´s.
“Nossa gestão prima para que aconteça que os serviços essenciais não faltem para os nossos alunos e estamos regularizando o pagamento da gestão compartilhada das escolas e estamos pagando mais de R$ 5 milhões, as APAE´s que também estavam com parcelas em atraso estamos efetuando o pagamento da 3ª e 4ª parcelas no valor de R$ 211 mil, estamos passando R$ 2,2 mil para alimentação escolar que precisamos manter em dia, outro fator muito importante é o transporte escolar e estamos passando R$ 4,6 milhões e R$ 5,3 milhões para a gestão compartilhada. Agora estamos com pagamento em dia, pagando algumas parcelas do transporte escolar de forma antecipada”, explica a secretária.