da redação
Em 2021, o CBMTO registrou dez atendimentos à ocorrência de natureza Ataque de Insetos (Abelhas) no Tocantins. Em 2022, foram três e, neste ano, já foi atendida uma ocorrência. Segundo a Associação, nos meses de julho, agosto e setembro acontece a maioria do surgimento de ninhos na cidade, por conta das queimadas na zona rural, provocando a fuga dos insetos.
O Corpo de Bombeiros Militar sugeriu a parceria para melhorar sua própria atuação e gerar resultados positivos no atendimento à comunidade. O órgão vai disponibilizar viaturas, equipamentos e servidores, enquanto os apicultores vão entrar com a mão de obra e a técnica para a retirada dos ninhos na área urbana.
Vale destacar ainda que, a estrutura do CBMTO será usada caso os apicultores tenham necessidade, sobretudo quando houver dificuldade no acesso às abelhas, como em prédios ou árvores altas.
“Nós precisamos da parceria com eles para que façam a captura e deem destino adequado às abelhas. A primeira chamada sempre vem para o Corpo de Bombeiros Militar, então vamos verificar in loco e relatar aos associados que, se tiverem interesse em capturar sozinhos, assim será. Ou então, vamos dar apoio, se precisarem, para a retirada dos enxames com segurança”, destacou o tenente-coronel Ciro Cardoso Guimarães Filho.
Aline Fonseca, do Jalapiário, de Miracema do Tocantins, relatou que nem sempre a população entende que não é fácil retirar uma colmeia instalada na cidade. “Não é fácil e não é rápido. E muitas vezes a gente recebe uma chamada para retirar um enxame migratório, que em menos de 24 horas poderá ir embora”, disse. “A gente pede compreensão, pois a gente consegue resolver sim, mas não é tão rápido”, completou.
Em Palmas, a Associação de Apicultores conta com 54 criadores cadastrados e observa que a maioria das abelhas é da espécie Apis Mellifera, conhecida também como Abelha Europa. O presidente, José Carlos Barbosa da Silva, agradeceu o encontro e a parceria firmada. “Fica a população mais bem assistida, nós ficamos bem mais seguros no nosso próprio serviço, porque em diversas vezes fizemos resgate em locais perigosos sem o apoio que hoje a gente conseguiu”, afirmou.