da redação
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins contratou uma empresa de balsas que será responsável pela travessia de passageiros e veículos no rio Tocantins. Os serviços se tornaram necessários na região entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) após a queda da ponte que deixou 14 pessoas mortas e três desaparecidas. O contratado foi no valor de R$ 6.405.001,97.
O documento foi assinado na quinta-feira (9) pelo superintendente do DNIT no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira e publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (10). A empresa contratada foi a PIPES Empreendimentos LTDA, que já opera em algumas regiões do Tocantins.
O DNIT informou que as balsas chegaram no local e que as equipes estão em fase de mobilização. O Departamento também disse que equipes estão trabalhando nos acessos das balsas e outras exigências da Marinha para poder iniciar os serviços de travessia.
A Marinha, por meio da Capitania Fluvial do Araguaia Tocantins informou que desde o dia 2 de janeiro não recebeu os documentos necessários para dar entrada no processo de operação do serviço de travessia das balsas. A Capitania ainda disse que devido a situação, será estabelecida urgência para a tramitação do processo e que o prazo para as operações só poderá ser estabelecido após o recebimento dos documentos (veja nota completa abaixo).
A PIPES informou que as obras de acesso aos atracadouros são de responsabilidade do DNIT e que questões geológicas estão impedindo a definição do local na margem de Estreito. A empresa disse o contrato ainda não foi assinado e que tem um prazo de 10 dias após a assinatura para cumprir as etapas. A previsão é que as travessias de pedestres comecem na próxima terça-feira, assim que tivermos as aprovações necessárias
Segundo o documento, o contrato vale por um ano, contados a partir do dia do acidente, em 22 de dezembro de 2024.
Nota da PIPES
As obras de acesso aos atracadouros são de responsabilidade do DNIT e, como mencionado anteriormente, dependem de questões geológicas que ainda estão impedindo a definição do local na margem de Estreito.
Conforme previsto na chamada pública, temos um prazo de 10 dias após a assinatura do contrato para cumprir as etapas possíveis. No entanto, o contrato ainda não foi assinado pela PIPES.
No momento, estamos adiantando a montagem das embarcações e precisamos realizar uma vistoria para obter o laudo de uma empresa certificada para constatar e aprovar as condições das embarcações.