“A ética na política em termos genéricos é a mesma forma de que se dizer ética dos eleitores, ética na eleição, ética na educação, enfim, não é apenas na política em que devemos discutir a ética, mas em todos os campos de atuação” Vando Sousa
Um breve comentário sobre o assunto, já que estamos em época de eleição.
A ética na política em termos genéricos é a mesma forma de que se dizer ética dos eleitores, ética na eleição, ética na educação, enfim, não é apenas na política em que devemos discutir a ética, mas em todos os campos de atuação. Talvez esse seja o maior problema do nosso País, discutir ética em apenas um ponto, talvez porque é dotado de um determinado poder, mas, vamos salientar o que deixa bem claro em nossa Constituição da Republica que diz “todo poder emana do povo”. Pois bem, partindo dessa premissa que eu quero alertar que o povo é dotado de poder explícito pela nossa Constituição maior, e que esse povo tem o poder para eleger os políticos em todas as esferas do governo executivo e legislativo, pois muitas vezes deixam de ser consumidos pela falta de ética e moral, por exemplo, vendendo o seu voto. Já começa por aí, todo ponto de partida da corrupção, em que eleitores, obtendo este poder de eleger os políticos, vendem os seus votos, abrindo uma oportunidade para os políticos descompromissarem – se com ele, infelizmente em um mundo capitalista em que nós vivemos onde algumas pessoas ganham muito dinheiro e outros têm pouco dinheiro, muitas vezes deixam de ser vencidos por ele, que no meu ponto de vista em algumas situações o dinheiro é “raiz de todos os males”.
Em outro ponto de discussão falar sobre a ética e a moral na política, é importante ressaltar que existem dois pontos de discussão que são eles: o comportamento ético do político e a ética na política. A primeira diz se a respeito ao comportamento do político inerentes às suas atividades enquanto político, exemplo: nas votações do parlamento em que o político deixa-se corromper por vender seu voto em determinado projeto de lei para interesses próprios, para beneficiar a si próprio, ou beneficiar tal empresa que apoiou em sua campanha durante as eleições, neste ponto ele não está agindo eticamente no seu comportamento como político.
Outro ponto de destaque, é a ética na política em outro sentido, quando se fala em políticas públicas, para beneficiar a população de modo geral, é aí que se definem as prioridades para melhorias do interesse público, definimos como falta de ética nas políticas públicas, por exemplo, um país em que têm que ter como prioridade a educação, saúde, infraestrutura e meio ambiente, se priorizam as construções de prédios para beneficiar quem está no poder, neste ponto houve falta de ética na política, pois sabendo que o país está precisando de mais educação, mais saúde, mais infraestrutura, se priorizam políticas para outros fins, que não é do interesse público.
Por outro lado, vamos acrescentar também sobre a dificuldade de combinar ética com o poder, parte de um ponto em que, por exemplo, uma determinada pessoa, investido de poder ou de autoridade, garante certa facilidade para se corromper por causa do poder inerente a ele. Bom, tendo esta relevância quanto às dificuldades de combinar ética com o poder, fica a minha explanação que a maior dificuldade em entrelaçar essas duas irmandades é a obtenção do poder imposta a ela, que muitas das vezes é dotado de facilidades para o caminho da corrupção, tanto como poder dotado pelo povo e poder politico. Da mesma forma quando deixo explicado que a corrupção pode ter inicio lá na época das eleições, momento em que, eleitores, uma vez que também são dotados de poder como estabelece a nossa Constituição. Afinal, somos nós cidadãos que escolhemos nossos representantes, esse poder está em nossas mãos, mas voltando ao que deixei explícito anteriormente onde “o dinheiro é a raiz de todos os males.” e por causa deste dinheiro, eleitores vendem seu voto, abrindo “portas e janelas” para o político descompromissar – se com ele futuramente eleito.