Conforme o jornalista Euler de França, do jornal Opção, a família Câmara, criadora de “O Popular” (que tem 80 anos) e da TV Anhanguera depois de tentar monopolizar a comunicação em Goiás e, ao mesmo tempo, absorver quase toda a verba de publicidade do governo Goiano e também do Tocantins. “O mercado aponta valores que variam de 390 milhões a 750 milhões” de reais pelo controle da TV Anhanguera e do jornal O Popular citou o jornalista. Ele não citou o caso do Jornal do Tocantins, que também faz parte do grupo Câmara.
por Wesley Silas
Apesar da tentativa de monopólio e de absorver, praticamente toda verba de publicidade dos estados onde os empreendimentos da família Câmara dominam, o jornalista do Opção considerou que “é preciso considerar que seus veículos de comunicação têm uma história de seriedade e de coberturas decentes”.
“Joaquim Câmara e Jaime Câmara iniciaram os negócios e coube a Jaime Câmara Júnior, o Júnior Câmara, modernizá-los. Apesar de bem-sucedido na empreitada, decidiu vender tanto a TV Anhanguera quanto “O Popular” — além do “Daqui” — para o Grupo Zahran de Mato Grosso.
Dona de emissoras em Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, a família Zahran caiu nas graças da TV Globo, por isso se tornou a compradora prioritária. Seu objetivo é aumentar a audiência da Globo em Goiás e o faturamento comercial”, relata Euler de França.
No mês de fevereiro deste ano o jornal A Crítica chegou a antecipar que Organização Jaime Câmara teria sido vendida, em uma operação sigilosa, para o Grupo Zahran, dono das afiliadas da Globo em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e também dono da Copagaz, no valor de R$ 700 milhões.
A Organização Jaime Câmara é detentora da TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo em Goiás e Tocantins, Jornal O Popular, Jornal Daqui, rádio CBN, radio executiva FM e do Portal G1 em Goiás.
Segundo A Critica, “com faturamento estimado de US$ 350 milhões, o império empresarial de Zahran é o maior do Centro-Oeste brasileiro”.