Novamente um acontecimento aterrorizou o Brasil. Na tarde de hoje(13), dois adolescentes encapuzados mataram oito pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), e cometeram suicídio em seguida. Parece um daqueles acontecimentos nos Estados Unidos, mas foi no Brasil e não é a primeira vez que uma tragédia como essa ocorre no país. Buscamos a opinião de um filósofo e de uma psicóloga para tentar entender o motivo que leva esse jovens a cometer um ato terrorista como esse.
por Vanessa Scarcella
Pedimos a orientação a psicóloga Roselene Espírito Santo Wagner sobre o que motiva jovens como esses a cometer algo tão terrível. Ela respondeu com base na psicanálise lincando o tão comentado bullying como responsável.
“Dentro da teoria psicanalítica, a gente toma como base os extremos e os opostos, lidamos com um mundo paradoxal que nos habita. Geralmente são pessoas fracas e oprimidas que não é visto pela sociedade, também pessoas que sofrem bullying. Pessoas que estão sempre nos bastidores e nunca são protagonistas. É como se fosse seu último ato. É o momento do fraco se fazer forte. Ele entra com uma cena apoteótica descontando toda dor e invisibilidade.”
Roselene Espírito Santo Wagner.
Para o filósofo e pesquisador Fabiano de Abreu, que já escreveu diversas teorias sobre temas como bullying e comportamento infanto-juvenil, a solução para se evitar tais tragédias está em casa e na escola.
“O Brasil tem que começar a se preocupar com essa “moda malígna” que iniciou nos Estados Unidos para servir como motivação para muitas pessoas no mundo.” disse Fabiano, que completou com dois tópicos.
Cuidados em casa
O cuidado tem que começar em casa, já comentei sobre isso em uma das minhas teorias sobre bullying. Essa sociedade “avançada” em que a internet é o companheiro inseparável, na era em que o trabalho está à frente da família, a falta de atenção aos jovens coloca em risco suas atitudes.
Cuidados na escola
Também já falei sobre isso antes em uma de minhas teorias que não teve a devida atenção mesmo quando a enviei à Brasília. Nas escolas deveriam ter mais psicólogos direcionados ao indivíduo e não a um todo. Assim como ter mais filosofia para orientação.
Em um país que a pobreza assola e a diversidade cultural torna-se ofensa, as diferenças trazem a revolta e os problemas sociais o desespero. finaliza o filósofo