A reportagem mostra um paralelo do Rio Galhão que empresa o nome a realidades opostas, sendo um lado uma fazenda do tamanho de um quarto da área da cidade de São Paulo e do outro uma comunidade em Mateiros descendentes de escravos que tinha na cozinha, apenas, sal o óleo, na região do Matopiba, acrônimo de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – definida como a nova fronteira agrícola do Brasil e com previsão de produção de 20 milhões de toneladas de grãos na safra 2014/2015, o que representa quase 10% da produção nacional.
O jornal leva em consideração informações do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio) de 2013 que mostra 37,5% dos domicílios do Tocantins – ou seja, 172 famílias enfrentam algum tipo de dificuldades na hora de colocar alimentos na mesa.
“Um dos maiores celeiros de grãos do país, o Estado viu o número de milionários crescer 510% na última década, mas 172 mil famílias passam fome”, aponta o jornal (LEIA AQUI) sobre o Tocantins que tem população (IBGE/2014) estimada em 1.496.880.