Shar Pei: o cachorro com dobrinhas é um dos preferidos dos apaixonados por cães, não apenas pela sua incrível beleza estética, mas por sua inteligência e capacidade de proteger.
por Redação
Uma coisa que muitas pessoas não sabem, no entanto, é que o Shar Pei é um cachorro muito territorial, com personalidade forte, e que precisa de cuidados especiais.
Neste artigo, falaremos um pouco sobre as características principais deste tipo de cachorro, além de explicar um pouco mais sobre a sua história, temperamento e especificidades. Se você é louco para ter um Shar Pei ou simplesmente gosta muito de animais, prossiga com a leitura!
De onde vem a raça?
Existem teorias de que animais desta raça se originaram em meados de 200 a.C., na China. Graças ao seu porte majestoso, à sua força e capacidade de aprendizagem, acredita-se que este pet tenha sido usado como cão de guarda, mas também como auxiliador nas tarefas do campo.
O Shar Pei ficou mais famoso no Ocidente por volta dos anos 60, quando alguns espécimes foram importados para os Estados Unidos e começaram a chamar atenção.
Apesar de terem ficado mais conhecidos a partir daí e de terem sido aceitos pelo American Kennel Club (que reconhece as raças existentes) nos anos 80, ainda são considerados raros.
Características da raça
A pelagem do Shar Pei é bastante curta, com cerca de um centímetro de tamanho. Ela é bastante firme ao toque, o que pode ser um pouco surpreendente para quem está acostumado a lidar com outras raças de cachorro mais peludas.
Em geral, encontramos animais com as cores bege, dourada, avermelhada, preta ou de tonalidade marrom. Variações podem ocorrer, mas são um pouco mais atípicas.
No que tange a personalidade, o Shar Pei é conhecido por sua elegância, mas também por sua teimosia e independência. Algumas pessoas, em especial aquelas que estão acostumadas com pets muito carentes, podem estranhar um pouco o jeito mais “despachado” desses animais.
Isso não significa, porém, que este é um pet anti-social ou gratuitamente agressivo: este tipo de cachorro tende a ser extremamente protetor e fiel ao seu dono, a quem deve reconhecer como tutor ou mestre.
Quando os laços são criados, é um excelente cão de caça e um companheiro para todas as horas.
Cuidados especiais
Embora tenha um temperamento tranquilo, o Shar Pei precisa ser diariamente estimulado e gosta bastante de brincar. Gastar algumas horas com ele semanalmente é primordial não apenas por questões de saúde, mas para estreitar a relação entre pet e dono.
Outros cuidados envolvem dar banho no pet uma vez por semana ou uma vez a cada quinze dias, com xampus e produtos especiais, e preocupar-se especialmente em secá-lo: as dobrinhas do Shar Pei podem ficar severamente machucadas se não forem bem cuidadas.
Assaduras, alergias e infecções podem acontecer, então é sempre primordial ficar atento. A escovação diária, que é um hábito saudável, auxilia o dono a verificar se não há nada incomum no pele do seu melhor amigo.
Este é um tipo de animal muito suscetível a dermatites. Levá-lo ao veterinário para exames de rotina, assim, torna-se quase mandatório.
Estes cães, além dos problemas de pele, podem ter doenças oculares. Limpar os olhos do cachorro com soro fisiológico e vigiá-lo para detectar a presença de coceira ou vermelhidão também é necessário.
Por fim, a displasia coxofemoral, também chamada de displasia de anca, também pode atingir aos Shar Pei. Esta doença atinge a diversas raças, mas é mais comum em animais maiores, com porte grande.
Em casos extremamente raros, os animais podem ser atingidos pelo que chamamos de febre do Shar Pei, uma doença hereditária e que pode ser muito incômoda e desagradável.
Os sintomas geralmente se manifestam a partir dos 18 meses de vida e incluem: febre alta, inflamação de articulações, inflamação do focinho, dores na região do abdômen, vômitos, diarréia e apatia.
O tratamento é medicamentoso e deve durar por toda a vida, uma vez que a doença é incurável.
Expectativa de vida
É natural que o Shar Pei viva de oito a doze anos.
Para aumentar a longevidade do seu animal de estimação, recomendam-se: visitas periódicas ao veterinário, alimentação de qualidade (com ração de ótima procedência), vacinação em dia, exercícios, ingestão de água em boas quantidades, afeto e cuidado.