Mau acondicionamento dos medicamentos, condições insalubres de trabalho aos profissionais farmacêuticos, sobrecarga de trabalho, falta de profissionais na farmácia do Hospital estão entre os problemas que, somados ao não cumprimento da Lei Federal 13021/2014 – que reitera a obrigatoriedade da presença permanente do farmacêutico nas farmácias – acarretou numa notificação ao governo do Estado. “Recebemos denúncia dos profissionais farmacêuticos e constatamos que a situação é bem grave”, destacou a presidente do Conselho.
Marttha Ramos também disse que marcará uma reunião como secretário da Saúde, Samuel Bonilha, para sensibilizá-lo quanto ao pagamento da insalubridade aos profissionais de farmácia, outra irregularidade encontrada. “Na verdade, vamos solicitar ao secretário uma solução para todos os problemas que encontramos, desde o contrato de pessoal, às péssimas condições de trabalho dos profissionais e ao pagamento da insalubridade: hoje eles trabalham em ambiente insalubre e não recebem por isso”, disse.
A visita foi acompanhada pela diretora tesoureira do CRF-TO, Márcia Germana Lobo, pelo fiscal do CRF-TO, Carlos Henrique, pelo diretor administrativo do HGP, Leonardo Oliveira e pelo gerente de Farmácia do HGP, Hadson de Souza. “A falta de profissionais impacta diretamente nossa função, porque não temos o controle de medicamentos por falta de profissionais e assistentes”, disse Souza. Para se ter uma ideia da importância dos profissionais, hoje faltam pelo menos sete farmacêuticos para completar a escala de plantão. Além disso, só está em funcionamento 24 horas a farmácia central, as sete farmácias satélite (localizadas em pontos críticos do hospital) estão sem funcionar à noite por falta de farmacêutico.
Sem certidão de regularidade
O CRF constatou ainda que a farmácia do HGP tem funcionado sem a certidão de regularidade junto ao Conselho de Farmácia. De acordo com a presidente do CRF, a certidão torna a farmácia do hospital apta ao funcionamento. (Fonte: CRF)