O declínio do Instituto Sinal acontece no momento em a ocupação de leitos em UTI-Covid-19 em Araguaína chegou a 80%. A decisão do Instituto Sinal de Araguaína acontece após o Ministério Público do Tocantins recomendar a contratação de leitos privados em Araguaína pelo Governo do Tocantins somente após esgotar todas as possibilidades de instalação de novos leitos nas unidades da rede pública.
por Wesley Silas
O Portal Atitude teve acesso a um documento do presidente do Instituto Monte Sinai Médicos Ltda, José Antônio Fragoso Borges Filho, em que formaliza o declínio da oferta de prestação de serviços de UTI para ao enfrentamento ao Covid-19 na cidade de Araguaína.
“Para não haver qualquer tipo de dissabor ou comentários infundados de qualquer natureza acerca da idoneidade do Instituto Sinai, entendemos como o mais prudente, nesse momento, não ofertar ao poder público leitos de Unidades de Terapia Intensiva ao combate ao Covid-19, na cidade de Araguaína”, lê-se no documento assinado pelo presidente do Monte Sinai.
A decisão acontece após Governo do Tocantins ter fechado no dia 08 de junho acordo com hospitais privados que ofertarão 56 novos leitos de UTI. No entanto, o dia 25 de junho o promotor de Justiça Saulo Vinhal da Costa, recomendou para que o Estado só contrate leitos privados em Araguaína após esgotar todas as possibilidades de instalação de novos leitos nas unidades da rede pública.
Município chega nesta segunda-feira, 29, 3.838 casos confirmados, sendo desses 717 casos ativos da doença, 3.068 recuperados e 53 óbitos. O ocupação hospitalar em Araguaína chegou a 80% em leitos de UTI-Covid e 47% leitos clínicos.