Em edição histórica realizada neste sábado, 10, aconteceram os primeiros Jogos Inclusivos de Palmas (JIPS) idealizados pelo Instituto Reviver com a parceria da Prefeitura de Palmas.
por Redação
O evento reuniu além dos paratletas da Capital competidores de várias cidades do interior do Tocantins numa grande confraternização esportiva que também serviu para coleta de índices para competições nacionais. Parte dos JIPS aconteceu na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e algumas modalidades foram realizadas no Ginásio do Complexo Esportivo da Ulbra e no Colégio Estadual Santa Rita de Cássia.
A Prefeitura de Palmas foi parceira do evento por meio da Superintendência dos Direitos Humanos que trabalha com diversos eixos voltados para a Pessoa com Deficiência, dentre eles o esporte. A equipe da Superintendência se fez presente na organização, divulgação e também durante a realização dos JIPS com o intuito de fortalecer o segmento e promover a inclusão das pessoas com deficiência por meio de atividades esportivas.
O professor de basquete da Associação Gurupiense dos Amigos do Basquetebol, Glauco Flores, trouxe 32 paratletas com idade entre 16 e 50 anos para participar dos JIPS. “Eles estavam ansiosos e muito animados com essa experiência e foi realmente muito gratificante. Nossa intenção é demonstrar que é possível fazer a inclusão destes jovens por meio do esporte, em atividades que fazem muito bem tanto para o corpo quanto para a mente de cada um deles”, destacou o professor.
O servidor público federal, Cláudio Novaes de Faria, de 51 anos, teve uma perna amputada após um acidente automobilístico há alguns anos, e como já praticava esportes buscou uma modalidade que se adequasse a suas novas possibilidades. “Eu escolhi o Basquete em Cadeiras de Rodas e já participei de diversas competições. É um esporte bastante dinâmico e que requer preparo físico bem adequado. É uma modalidade que abrange vários tipos de pessoas com lesões sendo portanto bastante democrático. E isso nos propicia essa integração com as outras pessoas o que é muito positivo”, destaca o paratleta.