A juíza de Direito, Ana Paula Araújo Aires Toríbio, da 1ª Escrivania Criminal de Peixe, considerou o álibi acatou o pedido de relaxamento imediato da prisão em flagrante de Marciley Lopes de Araújo, 41, depois de ser acusado de ter assassinato Jaqueline Rodrigues na manhã da última quinta-feira (05) no estabelecimento comercial em que trabalhava em Peixe, enquanto ele confirmou que estava em Gurupi no momento do crime. “Eu só não tive a minha vida ceifada, porque teve um julgamento e os presos me deram 15 dais para eu provar a minha inocência”, disse Marciley Lopes sobre ameaças de facção criminosa dentro da CPP de Gurupi.
por Wesley Silas
Na decisão, a magistrada reconheceu a ilegalidade da prisão em flagrante delito, apresentada pelo advogado criminalista, Jomar Pinho de Ribamar.
“Verifico que a ilegalidade da prisão arguida pelo requerente ficou realmente demonstrada, a teor das declarações de dois comerciantes que afirmam que o requerente esteve no primeiro estabelecimento comercial à 8h30 min e no segundo 11h30min, das imagens de câmeras, comprovante de pagamento realizado com cartão referente à transação comercial realizada 8h30min corroborando a declaração do comerciante, tudo comprovando o álibi no sentido de que o requerente não estava na cidade de Peixe na data e horário do crime”, apontou a magistrada ao determinar o imediato relaxamento de prisão cautelar do investigado Marciley Lopes de Araújo.
Em entrevista ao Portal Atitude, Marciley Lopes, lamentou o ocorrido e defendeu que a justiça seja feita e que não conhecia a Jaqueline Rodrigues.
“Quero que tenha justiça com a vida desta moça que perdeu e o criminoso venha a pagar pelo que fez porque foi um crime muito bárbaro e eu fico muito triste com que aconteceu com a moça”, disse Marciley Lopes de Araújo.
Ele informou ainda que por pouco não teve a sua vida ceifada dentro da CPP de Gurupi.
“Eu só não tive a minha vida ceifada, porque teve um julgamento e os presos me deram 15 dais para eu provar a minha inocência”, disse.