Por Philipe Ramos/ Coletivo Nós
Depois do vocalista Mateus Fontalva tirar uma foto em frente ao monumento, a zoação começou: “essa foto é da sua última viagem a Nova Iorque?”. A frase foi traduzida, os garotos acharam que soou bem e assim a banda de quatro garotos do Tocantins tem um nome.
Last Travel to Manhattan é nova. Se reuniram em 2014. Já em 2015 gravam o primeiro EP, “…or just last travel (for the closest friend)”, que será lançado em Gurupi neste sábado, 8, no Nós na Praça, a partir das 17h, na praça da pista de esportes radicais.
Os irmãos Mateus Fontalva, (vocalista e guitarrista), 19 anos, e Lucas Fontalva (bateria),14, já ensaiavam. Logo chamaram Andrade (guitarra), 18, e Gilberto (baixo), 19. A banda estava formada.
Eles definem o som que fazem como ‘The Cerrado’s Alternative Rock’. Um som que representa a terra de onde são. “É um som direto, sincero, bem a nossa cara”, explica Mateus Fontalva.
As influências vão de Arctic Monkeys a psicodelia do Tame Impala. “Os primeiros discos do Arctic Monkeys nos influenciam muito. Também gostamos muito do Tame Impala. No ep ainda não é muito nítido, mas de pouco em pouco estamos colocando nas canções novas um pouco daquela vibe psicodélica deles. Nos nossos shows a galera pode notar bem isso”, disse o vocalista.
Mateus é o compositor principal da banda, e no caso de Something Alcoholic, contou com a colaboração de Beto. Ele diz que as composições tem um pouco de auto biografia e que gosta de escrever sobre sobre o que vê, sente e vive.
“Coffee trata de desilusões amorosas. Red And High é sobre uma garota presa num monte de coisas que só quer se divertir e esquecer de tudo, é como um hino sobre libertação e despreocupação”, conta.
Sobre o show no Nós na Praça a ansiosidade é grande. “Essa vai ser a terceira oportunidade de tocar no interior, já nos apresentamos em Porto Nacional e Miracema. Gostamos muito de tocar fora, é sempre uma energia diferente e empolgante e o ânimo pra tocar em Gurupi está gigante!”.
O EP será lançado em Gurupi e vendido há cinco reais.